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Dar e Receber: E as 3 leis do livre-arbítrio

Temos uma mente muito voltada para o plano material da vida e a frase-título deste texto nos traz certa desconfiança, ainda que acreditemos que seja certo.
Nossa experiência na terra é puro relacionamento: com nossos irmãos, com a natureza, consigo mesmo, com Deus.  É nos relacionamentos que crescemos, evoluímos, também nos perdemos...  Nos relacionamentos é que vivenciamos o que há de mais sublime na vida: o amor.  O amor pelo semelhante, pelos familiares, pelo(a) companheiro(a), pela família, pela comunidade, pela pátria, pela humanidade, por Deus.   Quando se diz que é melhor dar que receber, estamos falando de bens espirituais e não materiais, de virtudes e de emoções, de sensações e de energia sutil.  Estamos falando, na prática, de espiritualidade.
Nas palavras de Paulo:
“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” (Atos 20:35)
Nossa ações são como modelo para outros com quem nos relacionamos.Nossas ações são também sementes que plantamos no solo fértil do nosso semelhante.  Este solo fértil é o próprio subconsciente, através do qual atingimos o Ser espiritual.   Quando interagimos com nosso próximo, estamos nos relacionando também espiritualmente com ele, pois todos os nossos corpos sutis interagem quando nos comunicamos, seja verbal, corporal ou mesmo simbólicamente.
Paulo fala de virtudes, de fazer o bem, e também de abrir espaços. Quando “damos” algo, pressupõe-se que tínhamos algo conosco, certo?  Algo que estava conosco e que de alguma forma tomava algum espaço em nós, simbólicamente.
Bom, para que possamos “abrir espaço” para que coisas novas e boas aconteçam em nossas vidas, devemos “abrir” um espaço que a caiba.  Lei da atração e dos semelhantes diz que “semelhante atrai semelhante”, assim, se abrirmos espaço para certas coisas, e “darmos” coisas correspondentes, “receberemos” do Universo, do Todo de Deus, o que queremos.
Estou falando aqui de bens espirituais e não de bens materiais.  Outra lei Hermética (Hermes Trimegisto) diz que “tudo o que damos atenção, tende a cristalizar”, ou seja, que se dermos atenção à coisas boas, coisas boas vão ser atraídas e se cristalizar em nossas vidas, e por isso somos deuses de nossa realidade e de nosso destino , através do livre-arbítrio.
Ajudar ao próximo, à sua comunidade, não significa dar o que não se têm, no sentido de que se estamos sem dinheiro, damos dinheiro à tal instituição que atrairemos dinheiro, etc.  Não é nada disso, dar significa dar de si mesmo, dar o que se tem, dar coisas que são SÒ SUAS, que Deus lhe deu, bens espirituais, vocação à ajuda ao próximo, boa vontade, amor, atenção, são coisas que são muito escassas nos dias de hoje em nossa sociedade.   Dar estas coisas é como ser um Anjo de Deus na terra, é como ser um ponto de luz e um trabalhador e voluntário do plano espiritual, que recebe muito mais do que dá.  Recebe alegria interior, através de amparo e boas energias à seu redor, pois como disse acima, cultivar o bem em sua vida é atrair o bem à seu redor. A prosperidade é espiritualidade, mas não pensemos em prosperidade no sentido de dinheiro, este é bom, é necessário sim, é sagrado sim, mas deixemos ele no seu papel de facilitador de nossa vida no plano físico.   Prosperar é viver com felicidade, com amor, com paz de espírito e rodeado de pessoas agradáveis. A lei da atração, da atenção e da semelhança, estão à nosso dispor, basta que saibamos exercer nosso livre-arbítrio de forma consciente.

Por Roberto Dantas: autor, escritor e psicoterapeuta-espiritualista em São Paulo
e-mail: [email protected]         
 

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