Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A arara-canindé (Ara ararauna, Linnaeus, 1758), também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas. É muito apreciada como animal de estimação. Ocorre da América Central ao Brasil, Bolívia e Paraguai.
Descrição
Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e chegam a medir até noventa centímetros de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais negras sobre o rosto glabro e branco, olhos de íris amarela e garganta negra. Têm uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhes dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos. Seu grito típico é um RRAAAAK gutural e áspero com entonação ascendente, mas podem produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais.
Distribuição, ameaças e conservação
Graças à sua vasta distribuição e grande população estimada, esta espécie de arara não está em condição de ameaça imediata, mas sua população vem declinado diante da destruição do ambiente e do comércio intenso, muitas vezes ilegal, sendo procurada em todo o mundo como animal de estimação por sua docilidade em cativeiro e grande beleza.
A atividade predatória do homem já fez com que em alguns locais fosse extinta, como em Trinidad e Tobago, Santa Catarina, Paraguai e Bolívia, ou quase extinta, como em São Paulo. Na área do cerrado, atualmente o bioma mais ameaçado da América do Sul, onde outrora abundava, já é considerada em perigo. O caso se torna mais grave quando se sabe que a canindé está envolvida na dispersão de sementes, atividade importante para o equilíbrio do seu ecossistema,[10] e que os caçadores clandestinos muitas vezes abatem as árvores com os ninhos para chegar aos filhotes, prejudicando a reprodução de diversas espécies de aves que utilizam o mesmo ninho em épocas reprodutivas diferentes.
Fonte: Wikipedia
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