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Liberte-se da decisão das pessoas: Quem quer mudar, muda; quem quer aprender, aprende; quem quer afundar, afunda; quem quer crescer; cresce...

Entendi que quem quer mudar, muda; quem quer aprender, aprende; quem quer afundar, afunda; quem quer crescer; cresce... quem quer fracassar, fracassa.

Você não sofre por esperar que alguém mude o comportamento que tem? Você, líder de empresa, não vive angustiado esperando que alguns dos seus colaboradores tenham mais comprometimento? Você, colaborador, não sofre esperando que seu chefe seja menos rude no discurso?

Vejo quanto dinheiro, tempo e energia as empresas gastam com pessoas erradas. Elas dão as ferramentas, pagam cursos, investem pesado no funcionário, e nada. Os resultados continuam medianos.

Sinceramente, depois que você fez a sua parte como empresário e está ciente de que oportunizou chances de a pessoa melhorar seu desempenho, e ela não mudou, só resta a demissão. Quando você dá oportunidade para quem não a quer deixa de dar para quem a agarraria com todas as forças.

Na vida pessoal é possível que você faça a mesma coisa. Quem não tem um parente, um amigo que parece uma máquina de reclamar da vida? Você tenta a todo custo mudar suas ideias, seus pensamentos. Fala que a atitude de reclamar não aumentará a força para enfrentar as dificuldades que ela diz estar passando, porém vive se frustrando porque a pessoa não muda.

Embora ela prometa que vai mudar, na semana seguinte ela está de novo em sua casa, na empresa, no seu escritório ou ligando para você e se reduzindo à condição de vítima.

Sabe o que você faz? Ouve tudo novamente, dá conselhos e praticamente agenda outra reunião para mais e mais reclamações. Não bastasse, você sabe que parte do sofrimento da pessoa acaba ficando com você.

O ideal é você entender que geralmente a melhor ajuda é dispensá-la e deixar que siga seu caminho. Para muita gente a melhor ajuda é não receberem ajuda, porque aí elas dão um jeito de se virar por conta própria.

Os pais sofrem tentando mudar o comportamento do filho, mas se esquecem que ele já tem 25 anos e tem que tomar suas próprias decisões. Não percebem que enquanto o filho não tiver que assumir as consequências das suas decisões terá sempre nos pais um depositário de lamentações, e tende a perpetuar o comportamento inadequado.

O cônjuge vive angustiado, porém sonha que o outro vai mudar sua postura, vai ser mais delicado, gentil, amoroso. Passam-se dez, doze, quinze anos e a pessoa ainda suporta a grosseria, ranzinza, as brigas, na esperança de que a pessoa mude, sem notar que cada vez o outro está pior.

Na verdade a gente vive carregando a decisão das pessoas. No entanto, você já tem o seu fardo para carregar. Levar o dos outros só diminui suas forças.

Respeite a decisão das pessoas. Livre-se de pesos que não são seus, não arquive o que não lhe pertence, não chore lágrimas que não são suas.

Grande abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre!

 

Fonte: Paulo Sérgio Buhrer, formado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná – UNICENTRO. Pós-Graduado em Gestão Empresarial e com Pessoas pela mesma instituição. Há quinze anos atua na área de consultoria empresarial. 

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