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Carência de Nutrientes: Truques e dicas para prevenção

Quando falamos em carências de nutrientes logo imaginamos crianças de baixo peso com uma aparência “pele e osso”. Porém, pessoas de peso saudável ou até mesmo obesa podem ter carências de diversos nutrientes e os sinais muitas vezes são confundidos com uma série de doenças.

 

Queda de cabelo, manchas pelo corpo, ressecamento da pele, constipação intestinal, unhas quebradiças, falta de disposição, sono excessivo... os sintomas da falta de nutrientes são diversos. Porém, nem sempre os sinais da falta de um ou outro nutriente em nosso organismo são evidentes. Por isto, é preciso uma atenção redobrada ao assunto e avaliação médica periódica. 

 

O mundo moderno é inimigo da boa alimentação. A correria diária, a prioridade ao trabalho, tudo isto faz com que exijamos alimentos práticos que muitas vezes não são nutritivos. Além disto, o que chega ao nosso prato não tem a composição nutricional do alimento “in natura” ou o que informa as tabelas.

 

Todo o processo pelo qual passa o alimento, desde o plantio até o preparo para ser servido faz com que tenhamos perdas de minerais, fibras, vitaminas. Se levarmos em consideração que é bem difícil atingir a recomendação de certos nutrientes, chegaremos a conclusão de que ficar exposto a uma carência alimentar não é nada improvável.

 

Pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que 90% da população brasileira come poucas frutas, legumes e verduras. Isso significa que a ingestão desses alimentos está abaixo do índice orientado pelo Ministério da Saúde (400 g por dia).

 

A boa notícia é que alguns alimentos, se incluídos no cardápio regularmente, ajudam a evitar estas carências. São eles:

 

Linhaça: fonte de ômega 3. Principalmente em cidades nas quais o consumo de peixe não é tão freqüente quanto no litoral, este alimento deve ser usado diariamente;

 

Azeite de oliva: fonte de vitamina E, um antioxidante importante ao nosso organismo;

 

Nozes, castanhas, amêndoas, avelã e pistache: contêm diversos minerais importantes, como o selênio, abundante na castanha do Pará;

 

Sementes de abóbora ou de girassol: estes alimentos podem ser usados em saladas ou como petistos;

 

Acerola: fruta rica em Vitamina C, nutriente que ajuda na proteção celular;

 

Aveia e farelo de trigo: alimento que contribui ofertando fibra ao cardápio;

 

Fígado: usado uma ou duas vezes por semana, é o alimento perfeito para evitar a anemia;

 

Queijo: excelente fonte de cálcio;

 

Ovo: se usado duas vezes por semana contribui com a colina, uma substância relacionada à redução do risco de câncer;

 

Os alimentos cozidos no vapor também são interessantes porque preservam melhor certas vitaminas. Além disto, o consumo de alimentos fortificados e enriquecidos com nutrientes como vitamina B12, ferro, cálcio e ácido fólico, deve ser preferido. A reposição de nutrientes, em forma de suplementos, pode ser indicada quando já há uma carência alimentar. Para prevenção, um cardápio equilibrado é a melhor opção.

 

Fonte: Nutricio, Assessoria e Consultoria Nutricional 

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