Por Helena Avelar e Luís Ribeiro
Para compreendermos este importante aspecto astrológico, vamos recordar que o mapa natal é o retrato simbólico do céu, visto a partir da Terra, num determinado dia, hora e local. O centro do mapa será o próprio local de nascimento, na Terra. A partir desse centro, é determinado um horizonte: à esquerda está o Este, Oriente, ou Nascente; à direita fica o Oeste, Ocidente ou Poente. O Ascendente é o signo que está a subir - ou a ascender -- no horizonte oriental (à esquerda, portanto) naquele momento.
Como o signo Ascendente muda de duas em duas horas, aproximadamente, só pode ser determinado através de cálculos matemáticos muito precisos.
Em termos simbólicos, o Ascendente representa o impulso inicial para a vida, o momento do nascimento, o primeiro choro do bebê. Indica a nossa forma imediata e genuína de reagir, a forma como entramos na vida.
O Ascendente simboliza a primeira impressão que damos aos outros e também a primeira mensagem que recebemos do mundo.
O signo que se encontra no Ascendente indica a primeira impressão que causamos e a forma como iniciamos as coisas. Referem-se às condições que encontramos quando nascemos: o "estado de espírito" do momento. Pode igualmente dar-nos pistas sobre o nosso aspecto físico, a "máscara" exterior (tanto física, como emocional e intelectual), o estado geral de saúde e alguns hábitos e maneirismos pessoais.
Como interage com o signo solar?
O signo onde se encontra o Sol representa o processo de autoconhecimento individual. É através das energias (do tema) do signo do Sol que crescemos em consciência. Simboliza aquilo que somos (no sentido mais básico e natural), e também aquilo que ao longo da vida aprendemos a expressar de forma cada vez mais consciente.
O Sol mostra a expressão natural e duradoura da individualidade, enquanto o Ascendente revela a forma como esta individualidade se expressa no imediato.
Por outras palavras: através do signo Ascendente "tocamos" o mundo, através do signo do Sol transformamos essa experiência em consciência.
À medida que amadurecemos, vamos aprendendo a integrar as energias totais do nosso mapa em torno do signo solar; todos os outros fatores (incluindo o Ascendente) passam, assim, a enriquecer e fortalecer essa expressão global.
Esta integração não implica, contudo, a perda de importância do Ascendente ou de qualquer outro elemento do mapa. Pelo contrário: quando a personalidade se constela em torno do Sol central, cada fator astrológico ganha uma dimensão própria, única e dinâmica, capaz de contribuir para um todo harmonioso e criativo - uma personalidade integrada.
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