Se diagnosticada precocemente, a doença pode ser controlada sem
consequências para a mãe e o bebê
Durante a gravidez ocorrem diversas mudanças hormonais no corpo da mulher. Para a maioria, a realização de acompanhamento médico e pré-natal adequados garante a saúde de ambos. Em cerca de 7% dos casos, as grávidas desenvolvem a chamada diabetes gestacional, que ocorre quando os principais hormônios produzidos nessa fase bloqueiam parte da produção de insulina.
Os principais fatores de risco que podem desencadear essa patologia são a obesidade, a existência de histórico familiar de diabetes, a gravidez após os 35 anos e até a hipertensão. Para o diagnóstico, é realizado um teste oral de tolerância à glicose entre a 24ª e 28ª semana da gestação. O ideal é que as gestantes que correm esse risco estejam mais atentas. Quando a descoberta é precoce, a doença pode ser tratada adequadamente e em 90% dos casos, ela desaparece após a gravidez.
Caso seja diagnosticada a diabetes gestacional, alguns cuidados se fazem necessários para evitar consequências mais graves como parto prematuro e até aborto espontâneo. Dentre essas indicações está uma revisão dos hábitos alimentares, priorizando alimentos saudáveis e nutritivos, além de exercícios leves como caminhadas.
É importante que a gestante tenha consciência de que tudo que ela ingere, afeta o bebê. Por isso, além de se manter bem nutrida, ela deve nutrir também o feto. Seguindo todas as recomendações do especialista e fazendo um acompanhamento adequado, a gravidez corre normalmente sem riscos para ambos.
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