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Comer com Prazer: Conheça as cinco tendências da nutrição

Entre heróis e vilões, conveniência e praticidade, sensorialidade e tradição, a alimentação reinventa a relação entre comida e prazer 

 

Se tem uma área que está sempre em transformação é a da alimentação. Entre dietas da moda até belos e saborosos cardápios gourmets, a variedade de pratos e receitas é imensa e, a cada dia, mais novidades movimentam esse mercado. Em meio à tanta informação, muitas vezes fica difícil saber o que é melhor e mais indicado quando o assunto é saúde. A boa notícia é que novas tendências em nutrição estão chegando para simplificar a vida dos amantes da boa comida e trazer mais prazer à mesa.

 

“As pessoas precisam resgatar o prazer de comer. Mais importante do que seguir dietas da moda é conhecer o próprio corpo e suas necessidades e, assim, supri-las da maneira adequada. Alimentar-se não pode ser um fardo. Deve ser um ato de alegria, de compartilhar com pessoas queridas, de se sentir bem”, explica Marcia Daskal, nutricionista e proprietária da Recomendo Assessoria em Nutrição.

 

Conheça as cinco tendências da nutrição:

 

1.    Sensorialidade e prazer – A experiência gastronômica já faz parte da vida do brasileiro, principalmente, com a chegada dos food trucks, que oferecem, na maioria das vezes, cardápios diferenciados e não habituais. O futuro é trazer a inventividade também para os pratos elaborados em casa. “Há uma grande valorização da culinária experimental, gerando a socialização em torno da alimentação, o que é reforça a relação da comida com prazer”, afirma Marcia. 

 

 

2.     Geração de vilões e heróis – Não é de hoje que alguns alimentos vêm sendo classificados como heróis ou vilões da saúde e essa é uma prática que deve continuar. Já aconteceu com o ovo, o sal, a gordura, o açúcar, entre tantos outros. É preciso ter cautela antes de eleger um nutriente ou alimento como bom ou ruim. ““Acreditando em milagres, as pessoas acabam mudando os comportamentos alimentares para alguns de caráter obsessivo e chegam a desenvolver uma relação inadequada com a comida, baseada em terrorismo nutricional e sensação de inadequação. Porém, é preciso lembrar que nenhum alimento isoladamente é responsável por desenvolver uma doença ou engordar,  por exemplo. A questão está no equilíbrio do consumo, seja qual for o grupo alimentar”, aponta a nutricionista.

 

3.     Conveniência e praticidade – Existe agora uma demanda por alimentos em pequenas porções e embalagens individuais para comer em trânsito (on-the-go) ou em diferentes lugares e situações que sejam convenientes, porém de maneira saudável. O lado positivo é que mesmo com a correria de rotina, o indivíduo pode prestar atenção na alimentação, consumindo boas opções de forma prática, atendendo às necessidades nutricionais do dia a dia.

 

4.     Resgate de alimentos e ingredientes tradicionais e étnicos – Restaurantes de comidas regionais e locais estão ganhando força.  Há também o que é chamado de “gourmetização” de certos itens como café, coxinha, pimentas, tapioca, brigadeiro, doces em geral, hambúrguer, rapadura, cacau e cerveja. As culinárias étnicas como a peruana, a mexicana e a japonesa também ganham cada vez mais espaço no Brasil.

 

 

 5.    Uso de ingredientes caseiros, locais e orgânicos – As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o uso excessivo de defensivos agrícolas e com as questões como o processo de produção dos alimentos até chegarem ao mercado, principalmente, das carnes em geral.  “Nesse sentido, alimentos “caseiros” ou “artesanais” ganham espaço e têm sido muito procurados por quem opta pelo consumo consciente. Exemplos são as cervejas artesanais, bolos caseiros, e os chocolates de origem, entre outros”, destaca Marcia.

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