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Óleo de Coco: Com sabor, turbina a dieta e melhora a saúde

 “Pacientes do estudo da UFRJ possuíam doença arterial coronariana e após aderirem ao tratamento nutricional, associado ao consumo de óleo de coco extra virgem, obtiveram redução do perímetro da cintura e houve aumento das concentrações de HDL – C, uma variável relacionada à prevenção de doença isquêmica cardíaca” , explica Karine Lira, a nutricionista da Copra Alimentos, responsável pela compilação do trabalho intitulado: O Efeito do tratamento nutricional associado ao óleo de coco extra virgem nos dados antropométricos e perfil lipídico em pacientes com doença arterial coronariana crônica, realizado no Centro de Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina – Instituto do Coração Edson Saad.

 

                               Estudo em andamento sobre o uso do óleo de coco extra virgem na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – dissertação de mestrado -, aponta para a redução do peso – IMC e PC, a partir de tratamento nutricional associado ao consumo de óleo de coco extra virgem, uma publicação científica em curso.

  

A ingestão de gorduras poderá ser de 15% a 30% do total das colorias diárias recomendadas pela OMS

 

                 Para um melhor esclarecimento, consultamos a Especialista em Nutrologia, Dra. Tamara Mazaracki uma vez que os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) informam que  o padrão nutricional recomendado para a ingestão diária de quilocalorias (kcal) está em torno de 55% a 75% de carboidratos, 10% a 15% de proteínas e entre 15% e 30% de lipídios (gorduras).  A dieta diária deve somar em torno de 2.000 kcal para um adulto, e 1.800 kcal para uma criança. E... “Os óleos com sabores não perderam nenhuma das características do óleo de coco extra virgem”, explica a engenheira química da Copra Alimentos, Nathalye Cordeiro.

 

1.      Dra. Tamara, poderia esclarecer se o uso de óleo de coco extra vigem, na quantidade de até duas colheres de sopa, iria de encontro às determinações preconizadas para uma boa nutrição?

 

                              Dra. Tamara  - No meu entender, seguindo a OMS, a dieta deve ter 55% de carboidratos, 15% de proteínas e 30% de gorduras. Não vejo nenhum problema em se tomar até 3 (três) colheres de sopa, que são indicadas para o benefício máximo do óleo de coco. Gostaria de lembrar que na Dieta Mediterrânea, os gregos tomam um copinho de azeite antes das refeições principais, o que perfaz bem mais que 3  (três) colheres de sopa desta também preciosa gordura.

 

2.      Por se tratar de uma gordura saturada, poderá transparecer ser prejudicial à saúde. O que difere essa gordura das demais?

 

                              Dra. Tamara  -O óleo de coco extra virgem tem composição semelhante ao do leite humano, de fácil digestão, rápida produção de energia e, sobretudo, efeito benéfico sobre o sistema imunológico ao se transformar no organismo humano em monolauril, um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária. Antes de tudo o óleo de coco é considerado um alimento funcional.

 

3.      Como indicar o uso do óleo de coco extra virgem dentro dos conceitos da OMS?

 

                Dra. Tamara  -  Falando em calorias, uma colher de sopa bem cheia de óleo de coco contém 115 calorias. Três colheres serão 350 calorias aproximadamente. Se a ingestão calórica está em torno de 2.000 calorias, temos aqui 15 % da ingestão diária recomendada, podendo o indivíduo ainda se beneficiar do uso de azeite e da ingestão de sementes oleaginosas diversas, sem ultrapassar a cota de 30%.

 

4.      Poderia tecer um comentário sobre pesquisas que relacionam o óleo de coco extra virgem à alimentação?

 

                                            Dra. Tamara  - Há inúmeros livros publicados sobre o assunto, relacionando os benefícios do óleo de coco extra  virgem em doenças tireoidianas, emagrecimento, doenças intestinais, candidíase, fadiga crônica, diabetes, AIDS, parasitoses e muito mais. As pesquisas mais recentes provam claramente que o óleo de coco não causa aterosclerose e doença cardíaca, apesar de ser uma gordura saturada. Em um estudo publicado no Clinical Biochemistry, 2004, os pesquisadores alimentaram as cobaias com óleo de coco extra virgem e detectaram um efeito benéfico na redução do colesterol total, triglicerídeos, fosfolipídios e colesterol LDL. Houve um aumento no colesterol bom, o HDL. Além disso, frações ativas de polifenol presentes no óleo de coco preveniram a oxidação do colesterol LDL in vitro, Sabe-se que a oxidação do colesterol é que causa a formação de placa aterosclerótica (Beneficial effects of virgin coconut oil on lipid parameters and in vitro LDL oxidation, Clinical Biochemistry). Um grande número de estudos mostra uma correlação direta entre infecções crônicas e subclínicas por bactérias e vírus, e doença coronariana. Os maiores culpados são Chlamydia pneumoniae, Cytomegalovirus, e Helicobacter pylori. Cada um deles, e muitos outros, são efetivamente combatidos pelos TCM (triglicerídeos de cadeia média) presentes no óleo de coco extra virgem, o que pode efetivamente reduzir a incidência de doenças cardiovasculares. E mais, o óleo de coco, com seu efeito termogênico e sacietógeno, ajuda a promover o emagrecimento

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