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Desenrole a sua vida: Para que facilitar se posso complicar?

Sandra Rosenfeld
 
 
 
Este, por incrível que possa parecer, é o lema de vida de muitas pessoas. Existem pessoas que precisam de problemas para se sentir vivas. Se os problemas não existem, elas os criam. 
 
Podemos ver isso muito claramente nos relacionamentos, principalmente os afetivos e com relação a dinheiro. São padrões repetitivos de comportamentos que podem e, geralmente duram, a vida toda, a não ser que se busque ajuda terapêutica.
 
Nos relacionamentos afetivos, são as brigas cíclicas, quinze dias bem e, pronto, já criam uma briga.
 
 É impressionante a capacidade de se gerarem situações complicadas, ver coisa onde não existe, interpretar de forma errada falas, gestos e até olhares, tudo com o intuito, mesmo que inconsciente, de criar brigas.
O relacionamento problemático com o dinheiro aparece sob várias formas, a não valorização quando se gasta a esmo; ou o inverso, a pessoa avarenta que tem dificuldade para gastar o dinheiro mesmo que tenha em abundância. Há também aqueles que estão sempre no negativo, nunca o que ganham é suficiente, independente de quanto ganham. 
 
Outra forma de trazer problemas para si é a desorganização, não sabem onde guardam as coisas, perdem documentos, etc.
 
 Há ainda os que têm problema com horário, não conseguem chegar na hora para nada. Vivem tensos, correndo, sujeitando-se a situações constrangedoras e até recriminações. 
 
Há também os que protelam tudo, deixando tarefas importantes para o último minuto, realizando às pressas, muitas vezes, virando a madrugada, assim, criando tensão interna. 
 
O mais danoso é que as consequências de tudo isso acabam por atingir outras pessoas que não são responsáveis pelas situações geradas. Brigas entre casais criam um clima péssimo em casa. Viver com dinheiro faltando é um grande gerador de irritações, discussões, angústias e estresse a todos que dependem direta ou indiretamente da renda para ter suas contas pagas, como por exemplo a escola do filho constantemente em atraso.
 
 
Nem todos têm consciência, aliás, a maioria não tem, de que é responsável pelo que está acontecendo e que pode mudar isso. Mas para mudar, primeiro, é necessário aceitar que o problema está nele, não é externo. A partir da aceitação é necessário procurar ajuda terapêutica, porque é muito difícil mudar sozinho comportamentos de uma vida toda. 
 
Viver dessa forma é extremamente desgastante, pode ser adoecedor. O lema que deveríamos trazer para a nossa vida é “para que complicar se posso facilitar?”. E assim toda vez que percebermos que estamos entrando num caminho que é uma grande “furada”, fazer meia-volta. O poder de escolha, senão total, mas pelo menos em boa parte, ainda, pertence a nós mesmos.
 
 
 
Sandra Rosenfeld
Escritora e Palestrante. Terapeuta em Qualidade de Vida como Instrutora de Meditação, Executive e Personal Coach. 
 
Autora dos livros “Durma Bem e Acorde para a Vida” e "O que é Meditação", ed. Nova Era / Record. 
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