O Yôga tem como preceitos básicos oito passos que têm como um dos objetivos ajudar o desenvolvimento do indivíduo.
Os dois proimeiros passos significam que o indivíduo já entende os princípios gerais, morais ou éticos.
O primeiro, chamado "yama" (o mesmo que comedimento), estabelece limites: não ser violento, não mentir, não furtar, não se entregar à luxúria, não ser avaro.
O segundo, "nyama" (cuidados), dá importância à limpeza do corpo, à alegria, à austeridade, ao estudo e à devoção a Deus. Depois de percorridos os dois primeiros passos, passa-se à prática dos exercícios.
No terceiro passo, a pessoa experimenta as "ásanas", posturas que aperfeiçoam o corpo, muitas delas exigindo grande preparo físico (as posturas são enfatizadas pela "hatha-ioga", praticada por 90% dos iogues ocidentais).
No quarto passo, aprende-se o "pranayama", exercício de controle da respiração (enfatizado pela "bakti-ioga", praticada por 90% dos iogues na Índia).
E, no quinto passo, inicia-se a prática do "pratyahara", em que a pessoa se desliga dos objetos do mundo exterior, parte para a abstração e cuida, assim, da saúde mental (destacada pela "jnana-ioga").
O mais comum é parar no quinto passo, diz o professor Luís Louceiro. Os demais estariam reservados a pessoas com um excepcional domínio dos sentidos, da consciência, do corpo e da mente, como Buda, que teria feito ioga ao sair do palácio de seu pai. "O budismo surge quando ele chega à sétima etapa", diz Louceiro.
No sexto passo, "dharana", a mente não está mais dispersa, e a pessoa é capaz de uma profunda concentração, em que desenvolve o lado criativo da mente.
No sétimo, "dhyana", o mais importante é a concentração. E, no oitavo, chega-se ao estado de êxtase, "samádhi", que em sânscrito significa simplesmente ser, com a máxima simplicidade.
Muito boa introdução ao Yoga Sutras! Para saber mais sobre yoga, acesse www.espacosoma.com
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