Por Titi Vidal
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O mapa astrológico é um círculo, 360º divididos em 12 casas, ou áreas da nossa vida. Mas essa divisão começa com a definição dos quatro ângulos do mapa, também conhecidos como ascendente, descendente, fundo do céu e meio do céu. São pontos importantes, os primeiros a serem calculados no caso de um mapa feito à mão e que estão relacionados a pontos importantes da nossa personalidade e à áreas e assuntos extremamente importantes da nossa vida. A partir desses ângulos, são traçadas as linhas que também correspondem às cúspides (ou inícios) das quatro casas astrológicas angulares, que também dividem o mapa em quatro fatias (que posteriormente são subdivididas em três, para compor as doze casas astrológicas).
Essas casas são chamadas angulares, porque além de marcarem os quatro ângulos principais do mapa, correspondem a signos de iniciativa e ação e, portanto, todos planetas que temos nessas casas tendem a se manifestar com mais intensidade e estão presentes o tempo todo em tudo que fazemos.
Astronomicamente, planetas próximos ao ascendente estavam nascendo conosco, ou seja, estavam sendo avistados (no caso de Sol, Lua e planetas visíveis) no horizonte leste quando nascemos. Planetas no descendente estavam se pondo. Nestes momentos, os astros são vistos maiores, basta olhar para o Sol quando nasce ou se põe, ou para a Lua nestes momentos. Parece que estão mais próximos da Terra, e por isso mesmo mais perto de nós. Planetas no meio do céu estão no ponto mais alto da ecliptica, do alto do céu por onde transitam todos os planetas. Por exemplo, no caso do Sol no meio do céu, estamos falando do Sol do meio dia, quando nos aquece ainda mais. Já o fundo do céu é o seu extremo oposto. Isso reflete a influencia direta também do céu visual em nossa personalidade.
Quando pensamos nos assuntos definidos pelos ângulos do mapa, também percebemos sua grande importância. O ascendente é o “eu”, representa a própria pessoa, incluindo seu comportamento, seu corpo físico, sua imagem pessoal, entre muitos outros assuntos. Curiosamente o ascendente também está relacionado às condições do nosso nascimento, que posteriormente vai influenciar completamente nosso comportamento perante a vida.
Do lado extremamente oposto temos o descendente, que é também
a cúspide (inicio) da casa 7, que tem a ver com todas as outras pessoas que fazem parte da nossa vida. Apesar de muita gente ter casas específicas (por exemplo, a mãe está na casa 4, os filhos na casa 5, etc), a forma como nos relacionamos em geral está descrita pela casa 7, que sempre começa com o signo oposto ao do ascendente, e que apesar da oposição também é complementar a ele, e também reflete muito sobre nosso comportamento, especialmente perante as outras pessoas.
O ponto mais baixo no mapa, também chamado fundo do céu, corresponde à cúspide da casa 4, que fala sobre nossas origens, mostra o perfil da família, relação com a mãe e outros assuntos ligados ao local de origem e pessoas da nossa família. Também tem a ver com a nossa casa, mostra suas características físicas e nossa relação com o lar.
Seu extremo oposto é o Meio do Céu, o ponto para onde nos direcionamos, nosso norte, o ponto mais alto do céu. Tem a ver com o pai e nossa relação com ele, assim como a relação com nossos chefes e figuras de autoridade em geral. E tem muito a ver com a carreira que escolhemos seguir, e, ainda, mostra um pouco da nossa imagem pública e social, em complemento ao ascendente.
Assim, esses quatro pontos do mapa são tão importantes e complementares entre si, apontando os assuntos mais essenciais: quem somos (ascendente), com quem nos relacionamos (descendente), de onde viemos (fundo do céu) e para onde vamos (meio do céu). Se os quatro pontos não estão em equilíbrio, ou um deles esta sendo mal vividos, ou um deles está sobrecarregado demais, os outros certamente irão sentir, pois esses quatro pontos estão totalmente ligados e se inter-relacionam o tempo todo e, portanto, devem ser bem resolvidos e vividos para que possamos viver em harmonia e em equilíbrio.
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