O potencial infinito da biotecnologia já traz resultados surpreendentes e extremamente eficazes na beleza
As pesquisas com células-tronco são apontadas como as promotoras da cura de várias doenças. Por esta razão, pesquisadores do mundo todo se especializam em biotecnologia para ampliar o espectro de patologias tratadas e trazer a saúde para o maior número de pessoas possível. Mas, com tantos estudos, foi possível também detectar uma forma de aplicação nunca antes imaginada. Hoje, as células-tronco são o sinônimo do futuro dos tratamentos de beleza.
A interrupção do envelhecimento celular e o desaparecimento gradativo das rugas da pele do rosto, pescoço, colo e mãos já são possíveis de se realizar em laboratório. Graças às células-tronco, os fibroblastos, responsáveis pela fabricação de colágeno e elastina, que sustentam a pele, podem ser renovados e multiplicados.
Por meio da retirada de apenas um fragmento da pele de poucos milímetros, em geral da região da nuca ou região pubiana, o material é enviado para um laboratório, que, depois de cultivado por até 60 dias, gera milhões de células jovens e superprodutoras de colágeno, o que garante em poucas semanas a volta da firmeza, viço e brilho da pele. Estas células novas são preparadas em 30ml no soro em gel do material do próprio paciente e distribuídas em seringas de 10ml cada, a serem aplicadas a cada 30 dias nas partes do corpo em que se pretende perder rugas e ganhar firmeza, como o colo, rosto, pescoço e mãos. A manutenção é feita uma vez ao ano.
A aplicação é feita da mesma forma que a toxina botulínica, ou seja, com um anestésico local, pequenas picadas a 4 mm de profundidade são realizadas nas regiões de maior flacidez e marcas de expressão. Os fibroblastos podem ser congelados por cerca de quinze anos e as aplicações podem ser mensais, para acelerar a produção de colágeno.
As primeiras pesquisas com célula-tronco para rejuvenescimento surgiram na década de 90, nos Estados Unidos. No Brasil, o Laboratório Excellion lançou o projeto para o Brasil, detém a licença de manipulação das células da ANVISA e o médico Dermatologista Dr. Jardis Volpe, da Clinica Volpe, de São Paulo, é o precursor da técnica em São Paulo. "Com o potencial de um resultado tão surpreendente, a técnica indolor e o benefício do futuro da biotecnologia, esta é uma tendência que deve permanecer para sempre no mercado da estética e beleza", profetiza Dr. Jardis.
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