Muito têm-se falado em terapia de regressão de memórias, umas dizendo-se mais
importante que a outra, mais eficaz, mais rápida, mais curta, prometendo resolver os
problemas já na primeira sessão, outras determinando objetivos para cada sessão, como se o ser humano fosse uma máquina, totalmente previsível e manipulável.
Na medida em que temos uma visão espiritualista da vida, devemos ter em mente que não
somos totalmente senhores de nosso próprio destino, mas somente parte dele. Dentro dos
muitos fatores que influenciam nossas vidas, estão: o livre-arbítrio, o grau de
evolução, o merecimento, os obstáculos que o plano espiritual nos impõe, seguindo nosso
plano de encarnação, o momento em que vivemos, as energias do local ou dos nossos
pensamentos e das pessoas à nossa volta, os espíritos que povoam o local e nosso
perímetro, enfim...
Penso que, para que eu possa receber um paciente para a Terapia de Regressão com um
enfoque espiritualista, ( que é o que eu faço ) deve preencher preferencialmente os
alguns requisitos:
1. Ter fé na espiritualidade, acreditar que existem espíritos e mentores que nos
acompanham a todo o momento, e que um deles é o nosso mentor, espirito amparador,
espirito simpatizante ou mesmo ou anjo da guarda. A verdade é que a fè é necessária
para que o nosso ego não boqueie nosso contato com a dimensão espiritual durante o
processo.
Isso não quer dizer que a pessoa tenha de ser espírita, pois esta não é necessariamente
uma religião, mas uma filosofia e ciência. Já atendi pessoas de várias religiões e que
se entraram em regressão, inclusive com contato com seu guia (mentor) espiritual,
facilmente.
2. Querer evoluir ( curar-se ). O paciente deve ter essa motivação pessoal para a
mudança. Deve estar em algum momento difícil de sua vida em que já não pode mais
agüentar tais situações. Estas podem ser problemas de relacionamento com alguém
específico, problemas pessoais de como lidar com a vida, padrões de repetição que
insistimos em manter, inconscientemente, e que nos damos conta de que ainda estamos
sendo guiados por eles, e que nos atrapalham. Enfim, os motivos são vários, mas a
motivação vem sempre de dentro. A escolha pela terapia de regressão, sendo vista pelo
lado espiritualista, tem sempre um elemento “a mais” do que pensamos ser apenas uma
escolha consciente.
Nada do que fazemos é uma escolha totalmente racional e individual. Em cada escolha, em
cada decisão nossa, mesmo que não percebamos, há um componente inconsciente que
influencia nestas decisões. Estes componentes podem ser de ordem de memória recalcada
no subconsciente, ou mesmo influências de memórias guardadas no “porão” de nosso
inconsciente, e que se manifesta através de impressões, lembranças, sensações, visões.
Além das influências dos espíritos que nos acompanham em todos os lugares e a todo
momento. Importante lembrar que a qualidade destes espíritos vai depender da energia do
local, e de nossos pensamentos, pois a atração se faz pela força natural e cósmica da
semelhança, onde semelhante atrai semelhante.
3. Ter autocontrole suficiente para se entregar ao trabalho terapêutico, para isso
precisa ter o componente anterior, do item 2, a vontade de evoluir, além do componente
do item 1, a fé na espiritualidade. Esta entrega precisa ser feita através da confiança
no terapeuta, em si mesmo(a), e nos mentores espirituais.
Assim, vemos algumas pessoas que, se perguntadas sobre o motivo que a trouxe a buscar a
terapia de regressão, dizem que é pura curiosidade em saber quem foi na vida passada...
Respostas como estas mostram que apesar de haver uma motivação para a terapia, não é
uma motivação com caráter evolutivo, mas sim de diversão e passatempo. Não que fazendo
o trabalho a pessoa não possa vivenciar algo que possa leva-la a desenvolver-se e
evoluir, pois toda experiência de vida, a todo momento estamos tendo a chance de
evoluirmos, ou não.
No caso da Regressão Espiritualista à Vidas Pretéritas, levamos a sério alguns
conceitos da doutrina espiritualista como por exemplo a questão de não forçar uma
visão, uma lembrança. Acreditamos que o que está sob o véu do esquecimento, muitas
vezes deve ficar lá, e esta decisão será totalmente deixada à cargo do mentor
espiritual ( espírito protetor) da pessoa, durante o processo. O contato com este ser
de luz, através da psique do paciente, se faz a partir da elevação do padrão mental a
um nível de alteração (parcial) da consciência, onde o paciente fica num estado
sonolento, mas acordado o suficiente para conversar tanto com o seu mentor, como
relatar e seguir as instruções do terapeuta.
Uma postura importante que peço aos pacientes, é que mantenham a atenção em si mesmos,
seguindo meu comando, mas procurando observar tudo o que acontece com seu Ser, qualquer
imagem, idéia, sentimento, visão, flash, lembrança, sensação, tem um significado e pode
ser interpretado.
Minha experiência mostra que todos nós temos um mentor ou guia espiritual que nos
acompanha, e que nos instrui durante toda a vida. Ele está sempre querendo nos ajudar,
e basta que acessemos sua ajuda. Ele está lá... Dentro de nós... Aguardando nosso
pedido.
Ele nos conhece, melhor que nós mesmos, pois está num nível evolutivo e numa dimensão
maior, mais elevada e mais sutil que a nossa, na terra (física).
Coloque um copo com água ao lado da cama ao deitar-se. Faça sua oração para o seu guia
espiritual, tome metade da água e afirme à ele que se durante o sono você tiver contato
com ele, e obter as respostas que precisa, tomará a outra metade ao acordar.
Repita esta experiência por 21 dias, se não lembrar de nada no dia seguinte, não beba a
água. Caso lembre-se de algum sonho, algum contato com seu guia, então beba e agradeça.
Bem antes dos 21 dias será apresentado a ele.
FONTE: Roberto Dantas - terapeuta regressão e psicanalista clinico
Contato: [email protected]
parabens... gostei...
Porque 21 dias ? ele pode lêr meu pensamento pois o mesmo é energia emanada. tem alguma coisa errada faz muiiiiitttoooo tempo quero ser apresentado a ele
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