Tem pessoas que passam pela vida reclamando. Minha vida não está boa. Nada dá certo. Não tenho dinheiro suficiente. Não consigo. Não posso. Estou sozinha porque tem muito mais homem do que mulher. Estou sozinho porque as mulheres são muito complicadas. Não tenho tempo. Não vai dar. Comigo tudo é mais difícil.
Essas pessoas sempre me lembram a hiena do desenho animado. Era um desenho, não sei se ainda passa, cheio de aventuras com uma hiena e um leão.
A hiena tinha um refrão preciso: Oh dia! Oh céus! Oh azar! Isso não vai dar certo!
E ela tinha aquela expressão no rosto e postura corporal dos fracassados.
Você já reparou que estamos todos nus? É verdade! Se você olhar a sua volta com bastante atenção vai poder contar a história da vida de cada pessoa. Não precisa ser adivinho. Nossa história está escrita em nós mesmos, com letras claras e bem legíveis.
Ok. Podemos nos enganar e ao outro por uns... cinco minutos e já é muito. Não mais do que isso. Porque quando menos esperarmos vamos falar, fazer ou expressar em nossa fisionomia quem somos de fato, em que acreditamos.
A boa notícia é que nós criamos a nossa vida e, portanto, podemos modificá-la a qualquer momento. Não que nosso livre arbítrio seja imenso. Não é. Já nascemos na família x, no país y, sexo tal. Mas de onde estamos podemos escolher para onde ir. E isso é maravilhoso. É aí que está o nosso poder de transformação, de criar, de melhorar, de ser feliz ou simplesmente de aceitar. Às vezes aceitar pode criar a maior de todas as transformações.
Então o primeiro e principal passo é não andar para lugar algum. É justamente parar e olhar para ver onde de fato estamos fisicamente, mentalmente, emocionalmente, espiritualmente. É fazer um reconhecimento da nossa área interna ( valores, conceitos, crenças, emoções, habilidades, potencialidades, dons, talentos, etc ) e da nossa área externa ( possibilidades, oportunidades, etc. )
Como você pode observar contamos muito mais com nós mesmos ( área interna ) do que com os fatores externos. Até porque podem ter todas as oportunidades, mas vai depender unicamente de nós aproveitá-las ou não.
Se você fizer uma retrospectiva da sua vida e a maioria de nós sempre faz no final de cada ano, mas uma retrospectiva olhando para dentro, buscando as suas responsabilidades, tanto pelos seus fracassos quanto pelas suas vitórias, verá que você plantou e semeou, conscientemente ou não, a sua vida hoje.
E isso é bom, muito bom, porque mostra que nós temos a força e o poder de transformar a nossa vida do jeito que queremos viver.
Nós somos resultados do que acreditamos, do que pensamos, do que falamos, do que sentimos, do que vivenciamos e, principalmente, do que fazemos, das nossas ações.
Mesmo nos piores momentos quem determina o quão ruim ele pode ser é você. E nos melhores momentos quem determina quão bom ele pode ser também é você.
Apodere-se do Novo Ano!
Você pode!
Meu abraço
Sandra Rosenfeld
Escritora, Coach, Palestrante e Instrutora de Meditação. Autora do livro O que é Meditação, Ed. Nova Era. Ministrante de cursos e workshops com foco em Qualidade de Vida utilizando a meditação como ferramenta.
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