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Dicas de Reforço Emocional: Na crise, segure a raiva com técnicas mentais

Resolver ou deixar para depois

 

*Sandra Rosenfeld

 

 

Há pessoas que perante uma situação desagradável ou mesmo hostil ficam ruminando, repassando na mente, o acontecido de forma extremamente negativa. Isso é muito comum quando são atitudes ou palavras com as quais a pessoa se sente pessoalmente ofendida, humilhada ou desqualificada.

 

Muitos, nesses casos, não conseguem sair da situação, tipo dar um passo atrás para, olhando de forma distanciada, poder avaliar de maneira menos passional. Ao contrário, ficam no olho do furacão, sendo totalmente dominados por emoções como raiva, ressentimento, sentimento de menos-valia e tristeza, assim, sem poder dar uma chance a si mesmo e, muito menos, ao outro de tentar novas formas de avaliar o ocorrido. 

 

Esses sentimentos, quando insistentemente trazidos à tona, com todos os tipos de   pensamentos inerentes a eles, vão causando mais dor e ressentimento, bem como embaçando cada vez mais a visão para se encontrar a saída que nos leve a um bom lugar. 

 

  Independente se ocorra no ambiente familiar, profissional ou com amigos, o fato é que vai afetar a cada um dependendo de qual botão interno tiver apertado. Como assim? Você pode estar se perguntando. Sim, é exatamente assim. A maneira que reagimos a situações externas está geralmente relacionada com nossos traumas, crenças e autoestima, que geralmente vem da nossa infância. E cada situação que toca no nosso botão interno dispara uma campainha trazendo a tona um tipo de sentimento.

  Cientes disso, temos mais um motivo para não nos deixar abater "de cara", seja com o que for. É importante, primeiro, protegermo-nos de pensamentos e crenças negativas que nos levem para baixo e até possam nos paralisar, com isso, trazendo mais danos do que a situação em si.

 

 A melhor forma é respirar fundo e afastar-se mentalmente, se possível, fisicamente, para obter uma recuperação das emoções antes de se tomar qualquer

atitude, principalmente, para se dar conta se vai ficar remoendo o acontecido ao invés de buscar uma solução, que, muitas vezes, é mais interna do que externa.

 

Quando conseguimos nos afastar, podemos, então, ver não só o que está acontecendo conosco, mas observar o outro, a fala, os motivos. É importante entender que, muitas vezes, aquilo não tem nada que ver com a gente diretamente, é muito mais uma maneira da outra pessoa se expressar, comportar-se, ainda que péssima. 

 

No ambiente familiar e de amigos é possível que surja dali, mesmo que por meio de uma discussão ou um confronto, uma solução amigável. Mas o mesmo raramente é possível no ambiente profissional, sem haver o risco de consequências penosas. 

 

Qual a solução então? 

 

Quanto mais nos conhecemos, mais fortes emocionalmente ficamos e mais aptos a lidar com situações externas que fogem do nosso controle. Mais uma vez autoconhecimento é  a chave para abrirmos e fecharmos portas com consciência, para fazermos boas escolhas, para darmos o real valor às situações, aos relacionamentos e, principalmente, a nós mesmos. 

 

Há várias ferramentas que podemos usar a nosso favor para ajudar no processo de nos conhecer e tomar as rédeas de nossa vida, entre elas, a meditação, o coaching, que, para muitos, é ideal porque atua daqui para frente e ainda várias técnicas de terapias. O importante é buscar algo com que se identifique e, à partir daí, seguir nesse caminho. 

 

* Sandra Rosenfeld

Especialista em Qualidade de Vida como Escritora, Palestrante, Instrutora de Meditação e Executive & Personal Coach.

Autora dos livros “Durma Bem e Acorde para a Vida” e "O que é Meditação", ed. Nova Era / Record.

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