William se separou e, em tom de confidência, comentou com Vanessa. Vanessa não resistiu, ligou para Marina e lhe contou a novidade. E, assim, o segredo virou uma fofoca e se transformou em uma história de amor.
Se alguém desconfiava de que a fofoca poderia ter o seu lado positivo, uma pesquisa da Universidade da Califórnia publicada no “Journal of Personality and Social Psychology” neste mês confirmou: os comentários sobre a vida alheia podem reduzir estresse e frustrações e até inibir alguém de fazer o mal.
A designer Vanessa Bordin, 30, admite que já fez algumas fofocas, mas afirma que elas tiveram boas intenções. Foi assim quando resolveu ajudar a unir o vendedor William Freitas Moraes, 27, e a administradora de imóveis Marina Stigliano, 30.
“Quando fiquei sabendo que o William se separou, liguei para ela e só soltei um pouquinho do veneno.”
Ao saber da notícia, Marina resolveu se movimentar.
“Eu o adicionei no Facebook e começamos a nos falar. Uma semana depois, marcamos de sair e nesse dia já começamos a namorar.”
ALGO NATURAL
Em festa de aniversário de criança, as fofocas entre as mães são inevitáveis. A empresária Juliana Rossini, 33, viveu essa situação na última quinta-feira.
Para ela, a fofoca é algo natural. “Às vezes, a gente comenta fatos e são comentários inofensivos. É mais uma maneira de socializar.”
Psicóloga clínica, Triana Portal concorda com o resultado da pesquisa americana.
“Quando falamos do comportamento alheio, estimulamos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer. A fofoca pode servir de alerta para evitar determinada situação e tem a função de promover a integração entre as pessoas.”
Mas, segundo Triana, é preciso tomar cuidado com esses comentários.
“A fofoca é prejudicial quando tem o intuito de provocar intriga entre pessoas e quando o prazer está em diminuir a imagem dos outros.”
João Oliveira, que é psicólogo e diretor do Instituto de Psicologia Ser e Crescer, acrescenta que o cuidado deve ser redobrado no ambiente de trabalho.
“Uma pessoa pode ser demitida se a estrutura funcional da empresa for baseada em relacionamento de confiança e não de produtividade”, afirma.
Fonte: Paula Felix – Do “AGORA”
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