por Titi Vidal
2014, ano de eleições no Brasil em meio a um astral tão turbulento. Estamos vendo no Brasil e no mundo esse clima conturbado, com guerra e mudanças constantes. Astrologicamente, estamos vivendo a grande quadratura entre Urano (que está em Áries) e Plutão (que está em Capricórnio), uma espécie de “vai ou racha” que leva a situações extremas, seja pela intolerância ou pela necessidade de mudança.
Estamos ainda vivendo o trânsito de Saturno por Escorpião, até o fim desse ano, levando tantas situações ao extremo, ao limite. Durante estes trânsitos, também estamos vendo tantas notícias de mortes, seja pela guerra, seja a morte de pessoas famosas. Aliás, isso também pode ter a ver com o trânsito de Netuno em Peixes, que desde o início levou para o outro lado artistas, sejam músicos, atores, escritores ou outros intelectuais. Alguns exemplos são os mais recentes, como Robin Willians, Ariano Suassuna, João Ubaldo Ribeiro, Nicolal Sevcenko e tantos outros que partiram nos últimos meses.
De alguma maneira, parece que o astral está chacoalhando todos nós, lembrando que a vida é dinâmica e que vida e morte estão intimamente ligadas. Em meio a tudo isso, as eleições no Brasil. E assim que as campanhas começam a se intensificar, a morte de um dos candidatos, exatamente quando Marte e Saturno estão conjuntos no céu, planetas que também estavam em contato nas mortes de Getúlio Vargas (quadratura) e Tancredo Neves (oposição).
Sem falar que o Saturno está transitando pela décima casa do mapa do Brasil, a casa do Poder Executivo e dos governantes, um trânsito que traz dificuldades e tensões nesta área. O Saturno, por onde passa, também faz uma espécie de auditoria e, num ano de eleições, pode ajudar o povo a enxergar com mais clareza quais são as opções e o que está de fato acontecendo.
Ou seja, temos um ano astrologicamente conturbado para uma eleição, em meio a um astral turbulento, que traz reviravoltas e mudanças o tempo todo. Já estamos vendo isso com a morte do candidato à presidência, Eduardo Campos, e a consequente mudança nas candidaturas, o que deve mudar o quadro geral, as intenções de voto e toda dinâmica política neste momento.
Isso significa que podemos esperar por mais alterações e mudanças até que as eleições se realizem. Mas vale perceber que o céu é o mesmo para todos nós, e que estamos percebendo essa intensidade em todo contexto mundial. Veja-se as notícias de guerra, atentados e tantas mortes acontecendo no mundo todo.
De certa forma, o astral está levando tudo para o seu extremo, como um grito de socorro e um pedido por solução. Porém, de se de um lado temos o Urano em Áries pedindo novas atitudes e mudanças radicais, de outro temos o Plutão em Capricórnio agarrado às estruturas, aos preconceitos e o poder.
Neste cenário temos ainda o Netuno em Peixes, pedindo mais compaixão, em contraponto ao Saturno em Escorpião, trazendo mais rigidez e eliminando as chances de negociações mais pacíficas e soluções mais tranquilas. Netuno em Peixes também está alertando para problemas como a fata de água que estamos vivendo em São Paulo e em outras regiões do Brasil e do mundo e também evidenciando surtos e epidemias, como é o caso do vírus Ebola, que já matou bastante gente.
É, sem dúvida, um momento para se repensar tudo. O ideal, diante disso tudo, seria questionar todas as estruturas e dinâmicas políticas, tanto no Brasil como em todo o mundo, sem falar na vida pessoal de cada um de nós. Talvez o mundo não funcione mais do jeito que está e as mudanças precisem mesmo ser um tanto mais radicais.
Mas qual será a melhor saída? Talvez seja mesmo um momento mais de perguntas do que de respostas e quem sabe diante de tantos acontecimentos marcantes, possamos aproveitar para pensar de forma mais consciente, o que vale para as próximas eleições, nas quais os nossos votos precisam ser mais responsáveis.
Mas, para que isso aconteça, precisamos de fato acordar em meio a este caos e perceber que temos saída, mas que ela pode estar justamente na mudança de valores e num ganho de consciência que precisamos, urgentemente, resgatar.
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