Considerando a extinção de 100% da floresta e a atual taxa de devastação, de cerca de 0,2% ao ano, a destruição total da Floresta Amazônica levará em torno de dois séculos. Mas alguns cientistas defendem que se o homem detonar entre 30% e 40% da Amazônia, ela entrará em um processo irreversível de destruição e desertificação.
Assim, se a taxa continuar em torno de 0,2% ao ano, este futuro negro se concretizará em 2053. Se o ritmo de desmatamento voltar ao de 1995, quando atingiu o pico de 0,75%, o verde sumirá em pouco mais de uma década! "Por isso, é fundamental manter a taxa baixa (0,1%) e, até 2020, eliminar de vez o desmatamento", alerta Adalberto Veríssimo, pesquisador do Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia.
AUTORREPARO
Em certos casos, a Floresta Amazônica é capaz de "se curar". A principal ameaça à região é o extrativismo de madeira e a agropecuária intensiva. Quando a ocupação ocorre de forma mais razoável, como na agricultura sustentável, o impacto é menor. Se esses terrenos são abandonados, por exemplo, a própria Amazônia consegue "recuperá-los" em pouco mais de uma década.
Fonte: Katia Abreu para Mundo Estranho
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