O sobrinho, um jovem puro, inocente e sincero, disse para sua tia:
- Tia, meu pipi só quer ficar em pé !
A tia, não muito chocada, pois conhece a figurinha há muito tempo, digo, há quatro anos (sim, o garoto tem apenas quatro anos), responde:
- Deve ser porque você anda mexendo muito nele!
O garoto retrucou:
- Não, tia. Ele fica de pé porque ele quer!
Este garoto já está pensando em encontrar uma namorada, será?
Imoralidade, diriam os puritanos!
Ninguém ensinou nada ao garoto, que é criado pelos pais jovens relativamente severos e dentro de "princípios" aceitos como normais pela sociedade atual.
Minha geração foi criada com vários dogmas. Um deles seria que certa parte de nosso corpo não se devia nem ser tocada, pois seria pecado.
Os meninos descobriam e exercitavam sua masculinidade manualmente no banheiro ou em ejaculações espontâneas durante o sono.
As meninas - algumas estão atrofiadas até hoje- vieram a descobrir o orgasmo depois dos filhos criados.
Hoje deveria estar claro que este falso moralismo nada mais é do que um instrumento de controle da consciência e do comportamento do rebanho.
Estas e outras contradições, completamente antinaturais estão se tornando evidentes.
O garoto está apenas expressando a sua própria natureza.
Então podemos incluir o "namorar" como uma das necessidades básicas do ser humano.
Entretanto, namorar não se limita ao sexo. Namorar ou estar junto, formalmente ou não, é compartilhar experiências, de todas as espécies.
No fundo, o que queremos ao namorar, é carinho e afeto, não apenas sexo.
Este é um meio para a conquista do afeto e do amor. Podemos desenvolver e enriquecer a relação adicionando conscientemente e propositadamente carinho, afeto e atenção.
Por Antonio Carminhato - engenheiro químico, instrutor de Qualidade de Vida.
Foto: coisautil.com
como é
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