Dos muito tímidos aos mais ousados, veja onde você mais se encaixa e o porquê.
Nossas cenas emocionais se repetem em todas as áreas da vida. Entender como se manifestam é o ponto-chave para que as mais incríveis mudanças ocorram.
Ao destrinchar um padrão de funcionamento sexual, indubitavelmente você se soltará em áreas da vida anteriormente inimagináveis. É mais um modo para se conhecer.
Vamos aos possíveis tipos, lembrando que a individualidade de cada um esbarra em tipos outros evidenciando a criatividade da nossa espécie.
Os mesquinhos: tem reservas e não oferecem ao parceiro todo o amor, comprometimento e satisfação de que são capazes. Estes tipos esbarram nos desconfiados e também nos inseguros, mas também podem facilmente querer evidenciar o quanto que estão no poder, inclusive na cama. O medo é o da perda do outro, da perda de pedaços de si mesmo. Embora a maioria destes tenham muito a oferecer, a crença da escassez é o que reina.
Outros esquemas mentais que podem circundar subterraneamente nestes:
Se eu der de mim tudo o que tenho, provavelmente vou me envolver demais e posso ficar na mão.
Vou perder o controle, sofrer e o outro terá poder sobre mim.
Se eu não me entrego totalmente, protejo-me inventando que sou poderoso para mim mesmo e bem lá no fundo tenho dúvidas.
Ao ser mesquinho também, posso me proteger de desorganizar a minha vida, de perder o controle sobre mim mesmo numa paixão.
Tenso.
Os excêntricos: tem ideias e ideais sexuais bem diferentes do comum. Este tipo pode estar em artistas e gênios, mas não se enganem, mesmo um rosto sem evidência pode ser um universo incondicional de excentricidades, quando em atividade sexual. De qualquer modo, existe sempre um olhar de incógnita e de sedução nessas pessoas. São criativos por excelência e estão normalmente muito além das convenções, mesmo que façam parte do mundo e que as respeitem. Notem que aqui não estamos abordando nada de patológico ou perverso, estamos na área do prazer e daqueles que entendem que podem se divertir além do lugar-comum. Dependendo do parceiro, divertido.
Os racionais: nunca irão agir por impulso diante da paixão. Comedidos em suas ações, mesmo quando impulsionados pelo prazer. Os racionais "brincam com a razão e com a loucura". Com o controle e com o que transborda. No mínimo, divertido.
Os submissos: aprenderam ao longo da vida a serem obedientes e têm como pano de fundo o medo da perda do outro. O perigo dos submissos é que ao temerem a perda do outro, podem fazer o que não apreciam e, pior, perderem-se de si mesmos. Triste.
Os magoados: nestes, absolutamente tudo é motivo para queixa sobre a qualidade da ação do parceiro. Nunca se satisfazem porque sempre ou quase sempre imaginam não serem levados a sério. Este tipo tem ressentimentos que vão muito além da trama afetiva sexual. Normalmente, são pessoas que não se sentiram vistas e validadas ao longo da vida e insatisfeitas seguem com o comportamento queixoso, padrão de funcionamento da identidade. Difícil para ambos os parceiros, porque aquele que não tem este problema, se continua com a pessoa, acaba não prestando mais atenção em suas infindáveis queixas, fato que diabolicamente acaba confirmando a visão do magoado. Solidão.
Os egoístas: tudo o que fazem é em nome do autoprazer, jamais se importando em satisfazer o outro. Usam estratégias de sedução quando necessário. Para eles, os fins justificam os meios. Personalidades autocentradas, narcisistas e não empáticas. Relações de prazer e raiva. Impõem o outro à submissão e à desqualificação.
Os regrados: possuem regras e rituais de condutas sexuais que julgam ser corretos. Não ousam e são rígidos em todas as áreas da vida. Têm a pretensão de fazer o certo, de serem amáveis e ternos. São movidos por pensamentos mágicos de que estão cumprindo o que deve ser feito. Ponto-chave: Ansiedade e medo.
Os doadores: têm prazer no prazer do parceiro e fazem de tudo para satisfazê-lo. Desejo de amar e de ser amado. Conquista de si mesmo pelo outro. Prazer. Risco de encontros triviais sem envolvimento pela fixação em dar prazer ao outro e, na melhor hipótese, fazer isso com o parceiro eleito.
Vaidosos e imaturos: joviais, confiantes e atentos às necessidades do outro para saber como seduzir. Adoram pessoas da moda, homens e mulheres que representem o que a sociedade almeja como ideal. Desejam que o mundo os veja e os aplauda. Têm sede de novidade e dificilmente conseguem se demorar num relacionamento. Vazio.
Fogosos: estão no grupo dos que têm a libido acima do normal. Sentem grande necessidade de satisfação sexual e se não encontram parceiros à altura correm o risco de fazerem busca sexual frenética. O outro lado da moeda é o de se fecharem em si mesmos por medo que o excesso de libido possa representar alguma forma de perigo. Medo de se perder na liberação da energia sexual. Dualidade. Invasão do espaço do outro, assédio ou retração em si mesmo. Em outros cenários de vida são ou retraídos demais ou impulsivos demais. Medo da perda do controle. (desenvolvimento dos temas baseados em Walter Ghedin).
FONTE: Silvia Malamud. Psicóloga Clínica, Terapias Breves, Terapeuta Certificada em EMDR pelo EMDR Institute/EUA e Terapeuta em Brainspotting - David Grand PhD/EUA.
Terapia de Abordagem direta a memórias do inconsciente.
Autora do Livro: Projeto Secreto Universos
Email: [email protected]
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