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Você já me traiu?: Uma curiosidade que mais cedo ou mais tarde acaba chegando

Você já me traiu? Esta é uma pergunta que naturalmente um dia em qualquer relacionamento depois de alguns meses, seja um casamento, namoro ou noivado, vai acabar vindo à tona. É uma curiosidade que inevitavelmente mais cedo ou mais tarde acaba chegando, e absurdamente algumas pessoas arriscam por fazer indagações idiotas como esta, talvez na pretensão de ouvir: sim, já te traí.
 
Antes de me aprofundar mais no assunto, informo que este livro foi escrito com base em mais de 15 anos de trabalhos aonde venho atuando em casos de suspeitas de traição e infidelidade como detetive particular. Diante disso, sem querer polemizar ainda mais o assunto em questão, estes anos de trabalho me fez concluir que a pergunta mais coerente seria: você já me traiu, hoje? Acompanhe-me que logo mais à frente, entenderás o meu raciocínio.
 
Fique tranqüilo que, apesar de parecer, não é nada tão complexo, pelo menos é o que acho, porém, mesmo se for para você, não se preocupe, pois é certo que esta obra trata-se de uma auto-ajuda para, de forma divertida, levar você a entender e, sobretudo, saber lidar e se livrar dessas desconfianças e suspeitas que aos poucos acabam consumindo seu relacionamento. Policie-se senão com o passar do tempo vai acabar sobrando apenas desconfianças e nada mais.
 
Foi-se o tempo em que as pessoas juravam fidelidade recíproca e cumpriam até o fim da vida. O mundo está modernizado, as coisas já não são mais como antigamente. Quando digo isso, a impressão que passa é que estou falando de cinqüenta anos atrás, não, não é isso, é um passado bem recente, coisa de quinze, no máximo vinte anos atrás.
 
 Sabe o que impulsionou o mercado da traição? Sem querer fazer alarde, mas pelo que pude concluir, um dos maiores vilões é a danada da Internet. Ela é responsável por mais de 80% das traições. Porque? Por uma simples razão. Por existir a tal “mascara” que permite algumas pessoas mais inibidas a falar e fazer coisas que jamais fariam em outras circunstancias.
 
A impressão que se tem do virtual para o real é de ser algo distante, mas não. Basta apenas digitar um jogo de palavras com alguns números no meio, que logo estão se falando ao telefone, isso quando não acontece de, virtualmente, marcar uma visitinha no motel mais próximo até com direito a escolher a cor das roupas intimas. Digo isso como bom conhecedor de causa, porque, a título de pesquisa, passei dois anos me correspondendo com mulheres casadas de diversas partes do país, foi uma bela pesquisa que me rendeu deliciosas horas de sexo que com o tempo foi se transformando em profunda decepção. Decepção por saber que são poucas as mulheres que não traem seus maridos.
 
O certo é que eu tomei gosto pela coisa, me especializei de tal forma que naqueles dois anos fiz alguns testes até com mulheres de amigos meu, foi decepcionante, elas caiam. O meu personagem pegava tudo, exceto é claro, as mulheres de meus amigos.
 
Trechos do livro “Sobre Amores & Paixões”, de Edilmar Lima.

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