O transtorno afetivo bipolar é um transtorno psíquico na qual ocorrem alterações do humor. O humor encontra-se patológicamente polarizado para depressão (tristeza) ou para mania (exaltação).
Na depressão ocorre :lentificação do pensamento, humor deprimido, redução de energia, desinteresse, apatia , anedonia, pensamentos de culpa e morte.
Na mania ocorre: aceleração do pensamento, aumento de energia, sensação de bem-estar, agitação e insônia.
Acontece em torno de 1% da população geral afetando igualmente homens e mulheres.
Quando é realizada a terapia de vidas passadas um fato em comum que ocorre em quase todos os pacientes com transtorno afetivo bipolar é a mágoa profunda que eles costumam guardar das pessoas.
A mágoa é como uma plantinha que se a gente não arrancá-la vai crescendo e produz um fruto :"o ódio". O que é o ódio? O ódio é um desejo de matar que quando acumulado no coração pode induzir à pessoa fazer coisas horríveis, gerar vários tipos de doenças e trazer destruição em todas as áreas da vida(sentimental, profissional, material etc.)
É necessário limparmos diáriamente o nosso coração de toda mágoa e ódio através do perdão sincero .
Se não perdoarmos, o ódio e a mágoa vão se acumular e crescer a cada nova encarnação podendo causar câncer, doenças do coração, artrites, depressão já desde a infância...
Tive uma paciente que chamarei de V.O.40 anos, com diagnóstico de transtorno afetivo bipolar desde os 30 anos de idade após uma tentativa de abuso que sofrera do seu cunhado. Ora ficava deprimida com idéias de suicídio, ora ficava agitada, descontrolada e agressiva com todos. Já fora internada várias vezes em hospitais psiquiáricos sem melhora da doença. Quando V.O. estava em crise dizia que tinha sete filhos e que seu cunhado morrera.
Na primeira vivência V.O. viu-se como um gladiador romano.Nasceu numa pequena cidade da Europa que foi dominado pelo império romano e virou escravo de um soldado romano. Como ele era forte e corpulento o transformaram em gladiador. Vivia dentro de uma cela com grades de ferro e era tratado como um animal, sendo solto somente para lutar na arena.
Às vezes lutava com leões e outras vezes com homens. Era matar ou morrer pois a luta somente acabava com a morte de um dos adversários.
Percebeu que era necessário odiar muito o oponente para vencê-lo e assim sobreviver. Passou a vida inteira acumulando ódio e mágoa no coração até que um dia matou o seu dono e depois foi morto também.
Na segunda vivência foi um escravo no Brasil chamado João .Este era ainda uma criança quando foi arrancado da sua pátria( Africa)e trazido para o Brasil. Foi separado dos seus familiares e vendido como escravo numa fazenda de café. Cresceu acumulando muita mágoa e ódio contra os brancos.
Trabalhava de sol a sol no cafezal, até que um dia se apaixonou e casou com uma escrava da fazenda em que trabalhava e tiveram três filhos.
Um dia os donos da fazenda resolveram vender os filhos de Jõao. Depois que os seus filhos foram vendidos, a esposa de João ficou muito doente e morreu. João foi ficando cada vez mais com ódio dos brancos, até que um dia matou o feitor de escravos e fugiu da fazenda.
Na terceira vivência V.O. viu-se como uma camponesa forte e corajosa. Tinha sete filhos e cuidava deles práticamente sozinha pois o seu marido bebia e se divertia com seus amigos todos os dias e quando chegava em casa era só para humilhar e espancar a esposa.
A camponesa foi guardando cada vez mais mágoa e ódio no coração até que um dia matou seu marido a facadas enquanto ele durmia.
A minha paciente tinha um padrão de comportamento repetitivo:guardar mágoa e ódio no coração até tudo acabar em destruição.
Após a terapia de vidas passadas aprendeu a perdoar.
Fonte: Hee Jin Myung - Médica Psiquiatra , Terapeuta de vidas passadas e Psicotranseterapia.
E-mail: [email protected]
sinceramente... não consigo perdoar raramente raro eu perdoo quando é bem banal
Estou com este problema, um ódio guardado da pessoa q me espancou em uma briga sem sentido. já perdoei mas não com sinceridade, não consigo me livrar disso apesar do fato ter ocorrido há muitos anos atrás.
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