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Ração Humana: Nutricionista esclarece dúvidas sobre o composto

Rica em vitaminas e minerais, a ração humana tem causado inúmeras discussões a respeito de sua eficácia. O mix de grãos e cereais que compõem a mistura possui fibras, omêga-3, 6 e 9 e vitaminas do Complexo B, entre outros.  Para tentar esclarecer algumas dúvidas em relação a esse composto, o Comida e Receitas em parceria com a nutricionista Dafne Oliveira, preparou um especial sobre as verdades e mentiras desse novo produto.

A ração humana é indicada para todos.
MENTIRA! - Cada indivíduo administra um alimento diferentemente do outro, gerando ou não diversas reações não desejáveis a partir da ingestão do mesmo. Assim, quanto maior for a mistura de ingredientes na ração, maior a chance desta não ser bem administrada pelo organismo do indivíduo.

A ração pode substituir alguma refeição.
EM PARTES! – Se estivermos pensando apenas em calorias, ela pode substituir, mas não é uma prática saudável. A alimentação se torna monótona, mantendo sempre os mesmos nutrientes, textura e sabor, enquanto poderia apresentar diferentes texturas, cores e sabores e rica em diversos nutrientes e antioxidantes e o mais importante: promover o mesmo efeito emagrecedor.

A ração pode ser utilizada para complementar lanches.
VERDADE! – Por ser um alimento rico em fibras e nutrientes, pode ser utilizado em sucos, vitaminas, iogurtes e frutas. O consumo da ração humana e de outros alimentos ricos em fibras deve sempre ser acompanhado da ingestão de água.

A ração pode ser ingerida diariamente.
VERDADE! – Porém, com moderação. Duas colheres (sopa) por dia é a quantidade ideal.

É preferível sempre fazer a ração em casa do que comprá-la pronta.
VERDADE! – Dessa forma é possível escolher os ingredientes, sem correr o risco de usar algum que tenha contraindicação, como açúcar mascavo, que não pode ser ingerido por diabéticos.


Fonte: Dafne Oliveira, nutricionista formada em Nutrição pela Universidade de São Paulo (USP), especialista em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e pós-graduanda em Nutrição Funcional.

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