Fatores genéticos, fisiológicos, comportamentais, psiquiátricos, ambientais e nutricionais são algumas das causas que podem levar a obesidade. Neste grupo o sedentarismo, a alimentação inadequada, a hereditariedade e a compulsão por comida devido a questões emocionais são os comuns. “A obesidade é uma doença complexa, pois envolve o organismo como um todo, provoca consequências graves a saúde e ainda é um fator de risco para outras doenças, como o diabetes, os problemas cardiovasculares e as alterações nos níveis de colesterol”, destaca o médico ortomolecular Paulo Edson Reis Jacob Neto.
Os perigos do excesso de peso foram lembrados no último dia 11 de outubro, no qual foi comemorado o Dia Nacional de Prevenção à Obesidade. O Ministério da Saúde está propondo diversas ações que visam reduzir o número de pessoas obesas independente da faixa etária. O Plano Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade será lançado em 2012 e promoverá a alimentação adequada e a atividade física. “A obesidade é um grande problema que influencia a saúde pública. Espero que este projeto tenha apelo na população e tenha bons resultados”, acrescenta.
Paulo, presidente do Sindicato dos Terapeutas do Estado do Rio de Janeiro (Sinter-RJ), destaca que a obesidade é considerado um dos 10 piores problemas de saúde pública do mundo. No Brasil o excesso de peso atinge mais da metade da população adulta, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A prevenção só é possível com a conscientização da população em relação à importância da adoção de hábitos saudáveis, alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos. Além de prevenir estes elementos são fundamentais para o emagrecimento e a manutenção do peso”, aponta.
A principal característica da obesidade é o acúmulo de gordura corporal acima dos padrões normais, nivelados por diferentes parâmetros, como o Índice de Massa Corporal (IMC). Para saber o IMC de um indivíduo é feito um simples cálculo – peso dividido pela altura elevada ao quadrado. “O resultado é analisado em uma tabela, a qual indica padrões abaixo do peso, normais, sobrepeso e obesidade. Entre 18,5 e 24,9 o resultado é considerado normal, até 30 significa sobrepeso e acima desse valor a obesidade já está instalada. O ideal é fazer um acompanhamento médico para avaliar o caso”, observa.
A obesidade também esta se tornando um sério problema entre as crianças e os jovens, que estão ganhando mais peso em uma velocidade maior. Para Paulo os hábitos saudáveis devem ser praticados desde a infância, criando uma cultura de qualidade de vida e saúde. “As pessoas comem as coisas erradas, de maneira errada e para agravar a situação são sedentárias. Frutas, verduras, legumes, água, sucos de frutas, grãos e carnes magras não fazem parte do cardápio diário da maioria das pessoas, que preferem alimentos gordurosos, ricos em sódio e açúcar e que trazem mais malefícios do que benefícios ao organismo”, ressalta.
Quem deseja um corpo saudável, por dentro e por fora, deve dar preferência aos alimentos naturais, sempre muito bem higienizados, e evitar a ingestão de alimentos industrializados. “A qualidade do que se come é imprescindível. A quantidade deve ser observada e depende das necessidades enérgicas de cada um, levando sempre em consideração a velocidade do metabolismo, que pode ser mais rápida em algumas pessoas e bem lenta em outras. Para que não ocorram crises compulsivas o jejum deve ser evitado, mas é necessário um intervalo de três horas entre as refeições”, recomenda.
Paulo explica que os nutrientes dos alimentos possuem funções específicas no organismo, promovendo a saúde e o bem estar. A escolha adequada do que se come resulta no melhor aproveitamento dos benefícios da comida. “Este é o princípio de uma terapia natural chamada Trofoterapia. O objetivo é compreender a relação entre os alimentos e o corpo no que diz respeito à cura e a prevenção de doenças. O paciente recebe orientações de grupos alimentares que podem contribuir para a sua saúde. A comida é o melhor e mais natural remédio para os males que afetam o ser humano”, finaliza.
Fonte: Sindicato dos Terapeutas do Estado do Rio de Janeiro - SINTER-RJ
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