Humano algum se arriscaria sequer à tentativa de criar uma “síntese” do que foi, do que é, do que significa a presença de Osho em nossas vidas, da passagem de Osho por este planeta.
É impossível até mesmo imaginar obra de arte que possa realizar síntese de uma trajteória tão livre e tão libertadora, da visão inovadora que Osho trouxe (traz) sobre todos os aspectos da vida, de sua rebeldia, de sua altitude e sua profundidade, de sua fala de fogo e seu silêncio oceânico, de seus gestos, sua comunidade de discípulos, dos centros de meditação espalhados mundo afora, dos ashrans na Índia e nos Estados Unidos, do amor, do ódio e da mudança de consciência que ele provocou.
A Osho World Foundation não fala em síntese, não promete fazê-la, mas colocou na internet um documentário de 30 minutos que captura a fragrância de tudo isto. “Mestre – O maior dos mistérios” reúne imagens de muitas épocas (dos anos 60 ao fim dos 80), fazendo um panorama poético que inclui da intimidade de Osho em seu quarto ao calor das meditações que criou.
Mais que isso, o maior acerto do filme está numa narrativa que não está bordada nem pelo registro do tempo (as datas, os acontecimentos), nem pela lembrança dos espaços (os ashrans…) e nem mesmo pelos conteúdos (os mestres iluminados, a religiosidade, a política dos homens…).
Nada disso! O que lhe convido a assistir é um documentário tecido ao redor de apaixonante fala do próprio Osho sobre a beleza transformadora do encontro Mestre-Discípulo, um registro – portanto – da mais sublime e revolucionária expressão de amor.
* Pra colocar na agenda: vem aí o Osho Brasil Festival, de 8 a 11 de setembro na Chapada dos Veadeiros – Goiás. Veja mais em www.oshobrasil.com.
Fonte: Swami Devam Bhaskar
Obrigado! Seu comentário foi enviado
Oops! Algo de errado aconteceu ao enviar seu comentário :(