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Por um bumbum sem flacidez: A verdade sobre a cirurgia plástica no glúteo

Preferência nacional do público masculino, o bumbum leva muitas mulheres a passar horas na academia para deixá-lo mais durinho e bonito. Mas o tempo é implacável e quando menos se espera os sinais da flacidez aparecem. “A falta de tônus muscular e a flacidez da pele fazem com que o bumbum fique caído e com os contornos deformados. A flacidez da pele é causada por questões genéticas, envelhecimento ou gestações e é caracterizada pela perda de colágeno e elastina, fibras responsáveis pela sustentação da pele”, explica o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco.

Segundo Pacheco, a flacidez muscular pode ser causada pelo efeito sanfona - quando a pessoa perde peso e ganha rapidamente várias vezes -, por falta de exercícios físicos ou metabolismo lento. “Quando a mulher chega aos 30 anos o metabolismo fica mais lento, prejudicando a eliminação de toxinas, gorduras e outras substâncias que não são necessárias no corpo, mas o consumo de alimentos continua no mesmo ritmo o que acaba causando acúmulo de tecido adiposo”, esclarece.

Para reverter esta situação a medicina criou várias alternativas. Uma delas é o implante de silicone no bumbum. O procedimento, denominado gluteoplastia, associado aos avanços da cirurgia plástica está mais seguro e com resultados cada vez mais naturais. “Muitos mitos foram criados acerca da gluteoplastia, como que o implante pode estourar ou que não se pode andar de avião depois da cirurgia. Mas isso tudo é mentira, já que as próteses glúteas são revestidas por várias camadas e são até mais seguras do que as dos seios”, observa.

O médico destaca ainda que o silicone é feito com um gel de alta coesividade, ou seja, caso o implante se rompa o conteúdo não vai ‘vazar’, ele vai permanecer unido e no mesmo lugar. “Mesmo se a pessoa sofrer um forte impacto ou uma queda mais severa os riscos do implante se romper são mínimos. Além disso, se colocado corretamente o implante não sai do lugar. Mesmo assim se ainda houver dúvidas a melhor coisa é conversar com o cirurgião e esclarecer todos os questionamentos antes de se submeter a gluteoplastia”, recomenda.

Um dos principais cuidados que deve ser tomado é quanto à aplicação de injeções ou vacinas nos glúteos. Este procedimento é proibido para quem tem próteses de silicone no bumbum, já que danifica o implante. “A agulha faz micro-furos por onde o gel pode sair, causando problemas na região. Outro motivo é que o medicamento não atingiria o organismo, ficando concentrado dentro das próteses, invalidando o tratamento médico. Neste caso a injeção deve ser aplicada nas coxas”, aponta.

Pacheco alerta que o uso de silicone injetável é condenado, proibido por lei e causa sérios danos ao organismo. “Nenhum médico qualificado e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica utilizaria substâncias perigosas a saúde. Geralmente o uso de silicone líquido, normalmente o industrial, é feito em locais clandestinos e causa inflamações severas, pode migrar para a corrente sanguínea, atingir órgãos vitais como o pulmão, os rins e o cérebro e levar o paciente a morte”, ressalta.

 

FONTE:
Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)
Cirurgião Plástico

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