Da Redação BemZen
Os “empregos verdes” prometem um futuro promissor aos profissionais que se preocupam com questões ambientais. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o conceito resume a transformação das economias, das empresas, dos ambientes de trabalho e dos mercados laborais em direção a uma economia sustentável que proporcione trabalho decente com baixo consumo de carbono. Este tipo de trabalho reduz o nível de impacto das empresas no meio ambiente e dos setores econômicos.
De acordo com a OIT, os "empregos verdes" podem ser uma ajuda para "elevar" mais de 1,3 bilhão de pessoas acima da linha da pobreza e podem oferecer funções dignas para 500 milhões de jovens que ingressarão no mercado de trabalho durante os próximos 10 anos em todo o mundo. De quebra, esses novos empregos têm como contribuir para que 1,6 bilhão tenha acesso a formas modernas de energia elétrica, bem como estruturar moradias dignas e um sistema de saneamento para mais de um bilhão de habitantes dos bairros pobres nas megacidades globais.
No que depender da Wisewood Soluções Ecológicas, empresa especializada em transformar resíduos sólidos recicláveis em madeira plástica, a grande quantidade de plástico que todos os dias vai para os lixões e a destruição de florestas estão com os dias contatos. Desde 2008, a empresa contrata pessoas que tenham sintonia com o Meio Ambiente. “A cada uma hora e meia, cerca de 350 quilos de plástico podem dar origem a três dormentes na Wisewood e, a cada quilômetro de ferrovia que utilizar o produto, 750 árvores deixam de vir ao chão. É absurdo saber que o homem usa um derivado do petróleo por tão pouco tempo e causa um problema tão grande para os lixões e aterros sanitários”, afirma o “empresário verde”, Rogério Igel.
A Sampling Planejamento, empresa de consultoria e treinamento para setores marítimo e petrolífero, também possui funcionários “amigos do meio ambiente”. Com uma meta anual de reduzir em 2% o consumo de recursos naturais não-reaproveitáveis, o diretor de Marketing da corporação, Bráulio Candian Jr. analisa que os empregos verdes vieram para ficar. “Temos pessoas que pensam em sustentabilidade. Adotamos a política de que água utilizada nos treinamento de combate a incêndio é fruto de reaproveitamento do que fica armazenado em um castelo de comporta 40 mil litros”, afirma.
Para a presidente da Parceria Social, Ana Asti, consultora em Comércio Justo e diretoria internacional da WFTO - Organização Mundial de Comércio Justo na América Latina, destaca que o investimento compensa não apenas para ter vantagem competitiva nacional, mas também internacional. As grandes empresas já entenderam o recado e começaram a mudar o seu posicionamento. "Fizemos uma pesquisa com 200 empresas e 69% acreditam que investir em comércio justo aumenta suas margens de retorno e melhora a qualidade de trabalho de todos”, salienta.
Eu gostaria de saber como é que faço para fazer parte da equipe do emprego verde,pois vi um artigo no jornal e achei super interessante e gostaria de participar.
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