Por Professor Paulo Sérgio Buhrer*
Li o artigo de um dos maiores empresário do Brasil, além de um dos palestrantes mais requisitados quando o assunto é vendas, Raúl Candeloro, editor da Revista VENDAMAIS e suas derivações. O artigo falava sobre o amor, sobretudo, profissionalmente, e trazido para o meio empresarial.
Realmente amigo Raúl, nas empresas onde as pessoas fazem com amor (não é fazem amor) aquilo que realizam, tudo fica melhor.
No mesmo sentido, querido leitor, proponho que você, além de fazer com amor o que está fazendo neste momento, seja o que for, faça também com extrema alegria. Além de fazer com amor, você precisa fazer com muita alegria seu trabalho. Não é possível? É sim, sem dúvida alguma!
Crédito: Fotógrafo healingdream (freedigitalphotos.net)
O fato de você ter trabalho já é um grande motivo de felicidade, afinal, são mais de dois bilhões de pessoas abaixo da linha da pobreza. Alguns sequer têm emprego, outros, ganham menos de 60 dólares por mês e, outros ainda, são praticamente escravizados nos seus locais de trabalho. Por isso e, meramente por isso, já deveríamos ter a coragem de ser alegres, felizes no trabalho que temos. Além disso, jamais vi alguma empresa promover pessoas com “cara amarrada, testa franzida”. Alguns amigos meus, consultores, até brincam que no setor de cobrança temos que ter pessoas com a “cara feia”. Discordo veementemente. Em todos os setores da empresa, departamentos, do zelador ao proprietário, deve haver alegria, sorrisos, felicidades.
É claro que, em alguns momentos, seremos furtados da nossa sensação de felicidade. Muitas coisas acontecem no cotidiano que roubam nosso sorriso, contudo, devemos dar a volta por cima, assumindo uma postura de ser alegre, embora, em algumas ocasiões, não possamos estar alegres.
Parece incrível que as pessoas não saibam valorizar o emprego que têm. Dão o seu pior ou são acometidas da pior doença que, embora não sendo cientista médico, descobri, que é a “Reclamatite”. As pessoas, me parece, adoram serem vítimas. Inacreditavelmente, elas querem ser campeãs do pior. Querem ter as piores doenças, quando não têm, inventam uma. Acreditam que são perseguidas no trabalho e, quando não são, elas próprias encontram um perseguidor, só para se sentirem “bem”. Muitas desejam ser vistas como as mais “coitadinhas”, as mais sofridas. Reclamam do que não tem, do que não recebem, da não valorização da empresa diante do seu empenho.
O engraçado é que quando digo que elas estão ali por querem, porque escolheram estar naquela empresa, elas me desacreditam. Digo-lhes que todas as decisões que tomaram em suas vidas lhes trouxeram até ali. Informo também, porque aparentemente algumas não sabem disso, que não estão algemadas nas empresas. Se não estão alegres, felizes, é só pedir demissão e ir procurar outra coisa para fazer, em vez de ficar atrapalhando a vida da empresa, e também a própria vida. Enquanto não tiverem atitudes novas no cotidiano, também não terão resultados diferentes. Algumas me dizem que não sabem por que têm contas para pagar. Concluo que, se continuarem infelizes, dando o pior no trabalho, em pouco tempo a empresa quebra, e aí terão que sair e, em muitos casos, sem receber nada.
Trabalhar com amor é fundamental, mas, há pessoas que amam tanto o que fazem que não param de fazer um só minuto, ainda que estejam no caminho errado. Empresários que amam suas empresas, mas não investem um centavo nos seus colaboradores, ou, pior, estão à beira da falência, mas amam a empresa a ponto de sucumbirem com ela. Amor é fundamental, mas traz resultados quando se une com a alegria e o conhecimento necessário para atuar no palco da vida, pessoal e profissional.
Nas empresas onde as pessoas trabalham com alegria, o sabor do alimento é melhor, o veículo comprado satisfaz melhor, a roupa parece vestir melhor e, o melhor de tudo, a gente percebe o valor e não meramente o preço das coisas.
Numa loja com amor e alegria, a mãe entra e sai feliz e saltitante, pelo simples fato de a vendedora ter pegado seu filho no colo e dito: “minha nossa, que fofura essa criança, vejam aqui minha gente, que coisinha mais linda”. Já, numa loja sem amor e sem alegria, a mãe sai com a sensação de quem não fez um bom negócio, pois a vendedora lhe mostrou produtos, a determinados preços e sequer deu atenção à pessoa que essa mãe mais ama. Num posto de combustível, quando o frentista abastece com amor e alegria, parece que rende mais. Numa lanchonete, quando o atendimento é feito com alegria e amor, a coxinha, o pastel parecem descer mais saborosamente para o estômago. Quando a atendente apenas joga o prato próximo ao cliente, nem olha nos olhos do cliente e, ainda por cima, mete o dedo dentro da xícara de café ou do copo de suco, o alimento desde como se fosse amargo.
Só o amor constrói. Contudo, se ele estiver só, é possível que também só ele destrua. Ame o que você faz, faça com amor e, sobretudo, tenha alegria ao fazer, sorria para as desgraças, dando adeus a elas, criando na sua mente a imagem de que irá superá-las. Adquira o conhecimento necessário para que seu amor seja um amor alegre, feliz e que lhe propicie vencer obstáculos e atingir os seus objetivos. Prepare-se todas as manhãs ao acordar. Olhe para o espelho e lembre-se que a pergunta a ser feita é “espelho, espelho meu, existe alguém neste muito com mais amor e alegria do que eu?” e não a que as pessoas, infelizmente, vêm fazendo quando acordam e olham para o espelho, dizendo “espelho, espelho meu, existe alguém mais desafortunado que eu, com mais defeitos que eu, mais desgraçado que eu?” É claro que, em ambas as perguntas, o que mais importa são as respostas que o espelho lhe dirá, espelho esse que só reflete aquilo que você mesmo já sabe!
Descubra como aplicar o amor, a alegria e o conhecimento na sua empresa e venda mais, conquiste mais, fidelize mais, ganhe mais.
Um abraço e felicidades sempre! Amor, alegria e conhecimento a você, seus negócios e família.
Que Deus e o Mestre dos mestres estejam com você!
(*)Professor Paulo Sergio Buhrer é consultor, palestrante nas áreas de motivação, vendas, gestão, liderança e também escritor, com 12 anos de intensa dedicação em estudar o comportamento do ser humano. Autor do livro “O CÓDIGO PENSSAARR” e o DVD DE TREINAMENTO “Pessoas comuns, resultados extraordinários – motivação e vendas” * [email protected]
Crédito - foto capa: Crédito: Fotógrafo Ambro (freedigitalphotos.net)
Nossa!!!, este artigo veio como luva para o estado de vida que sinto com relação ao trabalho que faço, assim também como para outros setores da vida, como me ajudou essa leitura. Parabéns ao consultor pela alegria transmitida!, é isso ae!alegria, alegria!
Esse artigo cabe exatamente para todos os tipos de funcionários das empresas, para os amorosos, continuarem com suas atitudes, e para os insatisfeitos saberem o quanto prejudicam não só aempresa mas contaminam o ambiente e os colegas. Infelizes valorizem o que tem principalmente o fato de estarem vivos e conseguindo lutar com as adversidades.
nossaaaaa,valeu apena ler este artigo, era oque eu estava precisando para cotinuar,e valorizar a minha empressa,muito obrigada a pessoa maravilhosa que elaborou este artigo,que Deus abençoe.
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