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Prazer ou Felicidade: Do que você está em busca?

Por Professor Luciano Pacheco

 

O que buscamos nessa vida? Muitas pessoas respondem à esta pergunta com a palavra felicidade. Porém, a maioria confunde felicidade com prazer.


Não há dúvida que Felicidade e Prazer são sensações diferentes. E, no entanto, nós, os seres humanos, costumamos ter um talento especial para confundi-las. Muitos, inclusive eu, que tenho como propósito de vida a Felicidade, fomos pegos em muitas circunstâncias na busca de momentos de prazer em vez da felicidade. Para alguns, a felicidade é alcançada através de um somatório de momentos de prazer.


Todos nós sabemos muito bem o que é prazer. Nós sabemos quando o sentimos. Nós reconhecemos no toque ou na expressão de nossa parceira quando damos ou recebemos prazer. Ou, num simples banho relaxante após um dia de trabalho estressante. Também sabemos o que é prazer quando após uma atividade física intensa, à beira-mar, saboreamos uma deliciosa água de coco ou quando apreciamos um belíssimo pôr do sol avermelhado. Entretanto, existem prazeres momentâneos que nos afastam da nossa tão sonhada felicidade. O prazer da bebida sem o limite do bom senso; das drogas que trazem um prazer intenso, mas destroem todas as perspectivas de felicidade; do sexo compulsivo que destrói lares; enfim, existem prazeres que nos aproximam de nossa busca pela felicidade e prazeres destrutivos que podem colocar tudo a perder. O prazer com bom senso e moderação pode e deve ser aliado importante em nossa jornada em busca da felicidade.

Um problema comum em nossa sociedade atual é acreditar que para se conquistar a felicidade são necessários sacrifícios. Quantos trabalham duro o mês todo, realizando um trabalho que não faz sentido algum para sua realização como pessoa, em troca de um salário no final do mês que propiciará a realização de alguns meros prazeres que não o aproximam em nada da tão sonhada felicidade. Quantos desses prazeres são absolutamente momentâneos e voláteis e, depois de alcançados, não deixam residual positivo algum. Em minha opinião, com a grande maioria deles isso acontece.


Quando decidi largar a vida de executivo de empresas, há dez anos, pensei muito nos prazeres que estaria deixando de lado com esta minha escolha. Entre eles, a perspectiva de viagens ao exterior com a regularidade e o luxo que fazia; deixaria de trocar de carro todo ano e passaria a optar por veículos nacionais com taxas de seguro e IPVA menores; deixaria de frequentar alguns hotéis e restaurantes badalados; perderia a imagem de um cara poderoso de sucesso; reduziria sobremaneira o status alcançado a duras penas quando perdesse o sobrenome das empresas que representava como executivo até então. Não seria uma decisão fácil. E, ainda havia um fator decisivo, eu não estava nessa sozinho, eu tinha uma família acostumada por mim a um padrão de vida muito alto. Como negociar com as quatro mulheres da minha vida esta mudança radical de estilo de vida? Podem acreditar, foi muito mais fácil do que imaginava. Na realidade, elas não viam felicidade em mim. Elas viam distanciamento, estresse, ansiedade, sofrimento no meu jeito de ganhar a vida. Quando propus a mudança, o apoio foi incondicional. Porque o que elas queriam era me ver feliz. Foi a partir daí que descobri de verdade a diferença entre prazer e felicidade. Continuo em busca de prazeres construtivos que não comprometam a minha jornada em busca da felicidade. Acredito que bom senso e constância de propósito fazem a diferença na minha vida.

 

Prof. Luciano Pacheco MSc. Coach de vida e executivo

[email protected] 

Skype: luciano.pacheco1 


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