A prática no Brasil foi adotada nos anos 80 e hoje é o caminho para a prevenção e tratamento de doenças.
Se nos anos 90 a medicina ortomolecular foi muito criticada, hoje a sua prática já é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, que estabelece regras para esta atividade. De acordo com portaria da Secretaria de Vigilância Sanitária, os termos ortomolecular, biomolecular e oxidologia passam a ser equivalentes no que diz respeito à área médica que tem o propósito de atingir o equilíbrio das células e das moléculas do corpo humano por meio de intervenções terapêuticas.
Ainda segundo as Portarias do Governo, a prática Ortomolecular, pressupõe o emprego de técnicas que avaliam alterações metabólicas do organismo. Segundo o Presidente Regional da Associação Médica Brasileira de Oxidologia (AMBO-RIO), Drº Artur Lemos, a possibilidade de tratar e prevenir doenças com o uso adequado de vitaminas é o que melhor diferencia esta prática de outras especialidades. O foco do tratamento está no equilíbrio do organismo, a partir da investigação do mal que aflige o paciente, da sua dor, da angústia, entre outros sinais. "Na medicina ortomolecular, conversamos muito com o paciente, a fim de saber sobre sua rotina e histórico das doenças que já teve ou que são mais comuns em sua família. A abordagem é minuciosa e a intenção é a de descobrir a causa do problema e tratá-lo desde a sua raiz", ensina o médico.
De acordo com Drº Artur Lemos, Diretor Médico do Centro de Medicina Integrada Drº Artur Lemos, assim como a antiga Medicina Chinesa e a Ayurvédica (Índia), a medicina ortomolecular se preocupa com o equilíbrio total do indivíduo, integrando e estimulando as diversas funções orgânicas, o que requer tempo e calma. "Ao fazermos isto estamos praticando Medicina Integrada. Infelizmente a idéia de Medicina Integrada na Medicina Alopática é fazer o paciente passar por diversos especialistas, cada um tentando descobrir uma doença e quase nunca o paciente é visto como um todo, como uma pessoa", frisa o médico.
As opções de tratamento na medicina ortomolecular vão desde a mudança do estilo de vida e de hábitos dietéticos, até o uso de diagnósticos complementares e medicamentos convencionais, cuja aposta está na capacidade de o organismo corrigir as sua deficiências.
Quem se beneficia da medicina ortomolecular?
Todas as pessoas que desejam prevenir doenças podem se beneficiar da medicina ortomolecular, especialmente as que já sentem os sintomas de desgaste orgânico, mas somente depois que forem descartadas outras doenças que também podem dar origem a esses sintomas. Os mais comuns incluem:
- Cansaço maior que o habitual.
- Falta de motivação.
- Perda de memória.
- Dificuldades sexuais.
- Sono não reparador.
- Infecções repetitivas.
- Sinais e sintomas de estresse.
O que provoca o aparecimento dos Radicais Livres?
As mudanças na nutrição, junto com o sedentarismo e o estresse, certamente contribuem para a formação de radicais livres, e o aparecimento de doenças do coração e o câncer, que vem aumentando assustadoramente. Contribuem ainda para o aparecimento das doenças, a ingestão de frutas e verduras poluídas com agrotóxicos, o excesso de sal de cozinha e açúcar refinado, o cozimento excessivo de alimentos, o refinamento dos cereais e a inclusão dos aditivos alimentares.
A medicina ortomolecular fornece ao organismo nutrientes anti-radicais livres ou substâncias que facilitam no combate aos mesmos. "Respiramos ar contaminado por poluentes, nossa água é contaminada com minerais, recebemos radiação o tempo todo. Todos esses fatores produzem radicais livres", explica o Dr. Artur Lemos.
Dr. Artur Henrique Lemos é Diretor Médico do Centro de Medicina Integrada Dr. Artur Lemos, Pós Graduado em Cardiologia pela Escola Médica Carlos Chagas, e Presidente da Associação Médica Brasileira de Oxidologia. Regional Rio de Janeiro. AMBO-Rio. CRM 52229806
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