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Beleza: Plástica na terceira idade

Chegar à terceira idade é, para alguns, o encerramento de expectativas e planos. Entretanto, essa visão tem mudado nos últimos anos: nunca se viu tantos idosos em faculdades, atividades de recreação, debates, academias, etc. Eles estão redescobrindo os prazeres da juventude, como relacionamentos amorosos, preocupação com o corpo e com a mente (vaidade), e, inclusive, participação na arte e no trabalho.


De acordo com a OMS, existem atualmente no mundo 600 milhões de pessoas com idade superior a 60 anos. Segundo as projeções do órgão, esse contingente populacional deve duplicar em 2025, atingindo 1,2 bilhão de pessoas em todo o planeta. Paralelo a esse crescimento, percebe-se uma gradativa procura de idosos que desejam cuidar da aparência nas clínicas de beleza e estética.


Segundo o cirurgião plástico Múcio Leão Pessoa de Castro, a terceira idade está mais consciente da importância do seu papel para a sociedade e aproveita isso para cultivar uma imagem mais preservada e, consequentemente, aumentar a auto-estima. “Apesar de saberem que não voltarão a ter o corpo que tinham aos 20 anos, eles estão dispostos a melhorar o visual, deixar a pele mais bonita e se sentirem bem consigo mesmos. Essa preocupação com a estética precisa estar em sintonia com os cuidados com a saúde, como alimentação balanceada e exercícios físicos moderados”, afirma o médico.

Os maiores desconfortos estéticos na terceira idade estão relacionados à pele do rosto—rugas e flacidez—e gordura corporal. A partir dos 45 anos, homens e mulheres sofrem alterações hormonais, sem falar nos fatores ambientais como exposição ao sol e poluição que colaboram para o envelhecimento da pele. Para atenuar estes sinais, é possível lançar mão do mais moderno tratamento cutâneo: o peeling. “Essa técnica é indicada para flacidez, rugas, cicatrizes e manchas. Ele reorganiza as fibras de colágeno, fazendo com que a pele fique com aspecto mais firme e saudável”, explica dr. Múcio. O procedimento é simples e é realizado na própria clínica.


Outra técnica procurada também pelas pessoas que chegam à terceira idade é o botox. A toxina é utilizada para procedimentos como a elevação da ponta do nariz em pacientes que, ao sorrir ou falar ficam com um suave aspecto de nariz de bruxa, a correção do “sorriso gengival”, que gera o aparecimento da gengiva em excesso, e a elevação dos cantos da boca em pacientes que apresentam um certo grau de queda nessa região, gerando a famosa “ruga da amargura”, usada no tratamento de estrabismo, espasmos na pálpebra e hiperidrose ( suor excessivo nas mãos, axilas e outras partes do corpo). É feita também a suavização das rugas do pescoço de quem tem a musculatura cervical muito pronunciada.


“A grande vantagem é que esses métodos dispensam cirurgia e anestesia, além de não deixarem hematomas. É importante que o paciente procure um cirurgião plástico, faça um check up e tire todas as dúvidas”, finaliza o médico.

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