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Santa Margarida de Cortona


 Nascida em Leviano ou em Alviano em 1247, Margarida ainda criança perdeu sua mãe; o pai casou-se novamente e a madrasta tratou duramente a pobre menina. Bela e graciosa, mas sem orientação e apoio, cresceu uma menina sem aquele temor de Deus que mantém no dever; abandonou-se a toda sorte de desordens. Deixou-se seduzir por um fidalgo de Montepulciano, cuja fortuna e poder a deslumbraram; encontrara o modo de satisfazer sua inclinação para o luxo e os prazeres. Essa vida desordenada de amante prolongou-se por nove anos. Teve desse homem um filho que mais tarde, entrou na Ordem dos Franciscanos Menores. Mas Margarida durante esses anos teve os seus momentos de remorso e abatimento, e os acessos de devoção que lhe faziam desejar a vida eremítica e penitente. Fechada em seu quarto, deplorava seu miserável estado de vida. Um dia, seu companheiro saiu a visitar alguns terrenos cuja propriedade lhe disputavam. Assassinado por um homem que jamais foi descoberto, só muitos dias depois seu corpo foi descoberto por Margarida, misteriosamente levada até o local em que fazia o cadáver por uma cachorrinha de estimação, que acompanhava o fidalgo. A impressão foi viva: Margarida derramou lágrimas amargas e foi tocada de arrependimento. Voltou então para a casa de seu pai disposta a expiar na penitência o resto de seus dias. Como um dia se apresentasse publicamente, durante os santos ofícios, com a corda ao pescoço e pedindo perdão a todos, sua atitude desagradou à madrasta que conseguiu do seu esposo a expulsão da paróquia dessa penitente maluca. Essa prova foi tão dura para Margarida que ela esteve a ponto de retomar sua vida de desregramentos. Ainda uma vez a graça divina veio em seu socorro; guiada pelo Espírito Santo foi a Cortona, onde pediu aos franciscanos que a orientassem na expiação de seus pecados. Pediu para ser admitida na Ordem Terceira; foi-lhe exigido o prazo de três anos de provação. Nesses três anos entregou-se a duras penitências. E foi também muito tentada pelo demônio. Teria feito muitas extravagâncias em matéria de penitências, se seus confessores não a tivessem impedido. Deus a recompensou com insignes favores: visitas do anjo de guarda, revelações e visões extraordinárias em que Nosso Senhor lhe falava com grande familiaridade. Ela teve uma devoção toda particular pela Paixão de Nosso Senhor, meditava frequentemente sobre os sofrimentos de Jesus, o que lhe inspirou um grande desejo de sofrer, uma grande caridade para com o próximo e um ardente zelo pela salvação das almas. Grande número de peso as se converteu pelo exemplo devida santa e penitente. Santa Margarida de Cortona é um dos raros prodígios da graça de Jesus Cristo. Todavia, suas penitências exageradas, embora admiráveis, não devem ser olhadas como um exemplo aimitar. Depois de ter vivido durante 23anos no exercício de uma rude mortificação, soube, através de uma luz celestial, que sua morte estava próxima. Faleceu santamente a 22de fevereiro de 1297. Foi canonizada por bento XII em 1728.





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