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4 Dicas para dormir : Melhore o sono e a saúde na pandemia dormindo bem

Dormir mais que o habitual deve ser um sinal de atenção


 

Neste longo período de pandemia, os reflexos físicos e mentais já deixaram de ser previsões para tornarem realidade para boa parte da população. A queda na qualidade do sono não ficou de fora dessa lista de efeitos externos que impactam na regulação rítmica de diversos processos fisiológicos do organismo. Segundo o otorrinolaringologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Ronaldo dos Reis Américo, é preciso atentar ao volume de sono, desmistificando a percepção de que dormir por mais horas significa eficiência do sono.

 

O especialista afirma que dormir por mais tempo de maneira rotineira pode indicar distúrbios de latência e baixa eficiência do sono. “Neste período pandêmico, pesquisas nacionais recentes mostram que os distúrbios de sono atingem até 50% da população do país. E, entre as mudanças, está o aumento do volume de horas de sono, sem que haja como reflexo a ampliação da qualidade deste ato”, conta Américo

 

Dormir por mais horas já é uma rotina na vida de aproximadamente 26% dos brasileiros, como cita o artigo ‘Fatores associados ao comportamento da população durante o isolamento social na pandemia de COVID-19. O otorrinolaringologista do Edmundo Vasconcelos lembra que é preciso atenção a essa realidade pois o sono tem papel fundamental na saúde. “É durante este momento do dia que regulamos a homeostase do corpo, liberamos grande carga de hormônios e consolidamos a memória”, enfatiza.

 

Além do maior volume de horas de sono, o cenário de tensão vem colaborando para mais insônia, sonolência excessiva diurna (SED), dificuldade de dormir e acordar em horários propostos e anormalidades comportamentais ligadas ao sono. De acordo com Américo, é importante dar atenção a esse hábito a fim de evitar que as alterações se tornarnem crônicas, com efeitos duradouros e tratamento mais difícil.

 

Para evitar essas consequências, o médico aconselha seguir medidas de higiene de sono e nunca fazer uso indiscriminado de medicamentos sem supervisão médica, uma vez que eles podem gerar efeitos colaterais significativos e interagir de forma negativa com outras substâncias.

 

 

 

Como pôr em prática a higiene do sono:

 

 

1 - Opte por atividades mais calmas após o anoitecer. 

 

 

2 - Diminua, de forma progressiva, a luminosidade do ambientes.

 

 

3 - Reduza o uso de aparelhos eletrônicos emissores de luminosidade como televisores e computadores.

 

 

4 - Estabeleça uma rotina para o sono, com horário estabelecido para dormir e acordar.

 

 

 

Estudo aponta que 70% dos adultos tiveram alterações no sono durante a pandemia 

 

Primeira etapa da pesquisa realizada pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul investigou os efeitos do confinamento domiciliar no sono da população

 

 

Dificuldades para dormir têm afetado boa parte da população durante a pandemia provocada pela Covid-19. Entre os adultos, 70% tiveram alterações para iniciar ou manter o sono. Esse é o resultado apontado pela primeira etapa da pesquisa Como está o seu sono nessa quarentena?, realizada pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer). 

 

O estudo destacou que nos adultos as alterações no sono estão principalmente relacionadas às mudanças na rotina dos filhos e preocupações emocionais como ansiedade e medo. Os dados apontaram alterações no sono de 58,6% das crianças de 0 a 3 anos, 27,7% das crianças de 4 a 12 anos e 56,6% dos adolescentes. De acordo com a pesquisa, pais que têm filhos nessas faixas etárias tiveram aumento nas chances de desenvolverem problemas no sono. 

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