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Sexta-feira 13, sorte ou azar?: Ache seu Caminho com a Numerologia da Transformação

Por Norma Estrella

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Sexta-feira treze...dia de sorte ou de azar? O treze é um número considerado cármico, que vive assustando um bocado de gente. Os edifícios nos Estados Unidos, por exemplo, na maioria não possuem o décimo terceiro andar. Haverá alguma razão real para ser assim?

 

            É comum alguém procurar uma consulta de numerologia pelo simples fato de ter descoberto um número 13 em seu nome ou em sua data de nascimento. E aí, acaba reforçando o preconceito em torno do “coitado” do número. Não existe um número que possa ser taxado de bom ou ruim; todo número tem características ditas positivas e negativas, dependendo da maneira como se vivencia o mesmo.

 

 Não há dúvida de que o 13 é um número místico, assim como o é qualquer múltiplo seu. Identifica um iniciado ou alguém que renasceu através dos poderes mentais da transmutação.

 

O Arcano 13, no Tarô, é representado pelo Ceifador, que nos fala da necessidade de realizar cortes, ou nos avisa de algum corte ao qual não conseguiremos escapar. O treze tem sido temido como o “Número da Morte”, como é chamado na maioria dos tarôs e, de fato, representa a morte, mas não no sentido comum. A morte deve ser vista como uma transformação, seja nos negócios, nos relacionamentos ou em assuntos sociais. É apenas uma alteração, uma mudança; o que é hoje não será amanhã, para que o futuro possa gerar os seus próprios frutos. Representa um momento e não um processo, sendo um ponto exato entre o antes e o depois. E a mudança é a base da transformação terrena. Sendo assim, se hoje temos uma sexta-feira treze, saiba que ao reduzirmos o 13 encontramos o 4 (1+3 ), e reduzido ao 4 o treze mostra um trabalho evolutivo. Da mesma forma que pode representar cortes e dificuldades a nível material, esse dia nos dá a habilidade de provocar mudanças pacíficas e significativas que poderão melhorar nossos padrões de vida. Muitas transformações positivas podem acontecer num dia 13/4, tudo irá depender da maneira como canalizamos essa energia em nossas vidas.

 

O 13 pode ser expresso pela equação 10 + 3 = 4, onde a criatividade, a ousadia e a capacidade de expressão do 3 impulsionam mudanças (10) que levam à realização e concretização de nossos objetivos (4).

 

É evidente que se atribui ao número treze, mais frequentemente do que seria justo, a responsabilidade por acidentes e catástrofes. Muitas vezes ele é encontrado no meio de acontecimentos fatídicos. Treze pessoas à mesa, por exemplo, é considerado, muitas vezes, mau augúrio. Provavelmente devido à recordação da Ceia Sagrada que, aparentemente, não trouxe felicidade a Jesus, o “décimo terceiro conviva”. Isso é, evidentemente, uma idéia sem futuro, pois, segundo as Escrituras, a morte de Jesus foi seguida da Ressurreição.

 

Em Mundos em colisão (Club Français du Livre, 1951) Immanuel Velikovski pensa ter encontrado “a resposta ao problema não resolvido, da origem da superstição que atribui ao número treze e, em particular à data treze, uma influência maléfica”. O essencial da tese dessa obra é que os acontecimentos relatados no livro bíblico do Êxodo coincidem com cataclismos cósmicos de grande envergadura, sucedidos no décimo terceiro dia do mês de Aviv.  

 

Assim, o número treze que está ligado aos acontecimentos que caracterizam a Páscoa cristã, já estava relacionado com a Páscoa judaica.

 

Mas também não faltam exemplos que demonstram o aspecto positivo do treze:

 

Foram os treze primeiros Estados Unidos da América que tomaram a iniciativa de uma “Declaração dos Direitos do Homem”.

 

A primeira bandeira dos Estados Unidos tinha treze estrelas e treze listras vermelhas e brancas, o que não lhe trouxe desgraças.

 

Na preparação do Concílio Vaticano II, o famoso Schéma XIII foi considerado um dos documentos determinantes, que marcou, no que diz respeito aos debates e à entrada da Igreja em uma nova era, “a passagem para outro plano”.

 

Um dos best-sellers universais – logo depois da Bíblia e do Capital – é a obra de Euclides, intitulada Os Elementos, formada, originalmente, de treze livros.

 

Existe no Japão uma harpa formada por treze cordas, o koto.

 

Os astecas acreditavam em treze céus e sua semana tinha treze dias.

 

É conhecida a história dos recém-casados que, chegando ao hotel onde deveriam passar a lua-de-mel, receberam o quarto número 13. Naturalmente, a jovem recém-casada recusou-se, categoricamente, a entrar nesse quarto. Então, lhes foi cedido o quarto 67.

 

Voltando para casa após uma lua-de-mel maravilhosa, os jovens, percebendo que 67 = 13 (6+7), riram-se às gargalhadas...

 

Para eles, 13 permaneceu, para sempre, um número portador de felicidade.

 

E que dizer do décimo terceiro salário?

 

E quanto à expressão “dúzia de treze”? Quer se trate ou não de um artifício publicitário, não designa a dádiva, vestígio de um antigo costume que assinala a novidade e a gratuidade do 13?

 

Portanto, vivamos a sexta-feira treze de uma maneira bastante positiva. Vamos aproveitar a energia de transformação para fazer acontecer nossas metas e concretizar nossos objetivos.

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