Peixes – Iemanjá
20 de fevereiro a 20 de março
Românticos, sensíveis e idealizadores, os piscinianos são protegidos por Iemanja, a deusa dos mares. Sua intuição lhe ajuda em diversas situações, assim como sua forte capacidade de resolver problemas.
YeymanjjÀa (no yoruba Yèyé omo ejá; Yem?já na Eritréria, Yemaya em Cuba, ou ainda Yemanjá ou Yemonjá no Brasil; é o orixá africano do povo Egba divindade das águas doces
É também conhecida no Brasil pelos epítetos Iyá Ori, Mãe d'água, Rainha do Mar, Sereia, Inaê, Aiucá,ou Maria princesa do Aioká, sendo por vezes confundida com o Nkisi Ndanda Lunda e a entidade Mami Wata. É conhecida popularmente como Dona Janaína. Manifesta-se em iniciados em seus mistérios (eleguns) ou médiuns através de possessão ou transe, ato em que os orixás nas palavras de R. S. Barbara: "vem para dançar e mostrar os seus poderes, representando em gestos suas ações míticas".
Figura na Dona Janaína uma personalidade a parte, sedutora, sereia dos mares nordestinos, com cultos populares simbólicos que muitas vezes não expressam necessariamente uma liturgia real, esta última ainda conservada rigorosamente pelos cultos afro-brasileiros. Nessa visão, segundo Bernardo, “(...)é mãe e esposa. Ela ama os homens do mar e os protege. Mas quando os deseja, ela os mata e torna-os seus esposos no fundo do mar”.
Iemanjá em seu culto original é um orixá associado aos rios e desembocaduras, à fertilidade feminina, à maternidade e primordialmente ao processo de gênese do Àiyé (mundo) e a continuidade da vida (emi). Também é regente da pesca, e do plantio e colheita de inhames.P. Verger, em seu livro Dieux d'Afrique,registra: "é o orixá das águas doces e salgadas dos Egba, uma nação yoruba estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yem?já.
É considerado o orixá mais popular do Brasil.
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