Nos seres humanos, tanto a relação sexual bem como qualquer outro tipo de atividade sexual tem sido relatadas como fortalecedoras da saúde, onde podemos elencar entre os seus benefícios o aumento da imunidade, causada pelo aumento da produção de anticorpos, a subsequente pressão arterial mais baixa, e a redução do risco de câncer de próstata. A intimidade sexual e os orgasmos aumentam os níveis do hormônio conhecido como ocitocina, também referido como "o hormônio do amor", o qual influencia no vínculo afetivo das pessoas e pode aumentar a confiança.
Um estudo de grande dimensão feito com 3500 pessoas entre os 30 e os 101 anos de idade, realizado pelo neurofisiologista David Weeks, concluiu que "o sexo ajuda na aparência de quem o pratica, pois a pessoa aparenta estar entre quatro e sete anos mais jovem", com base em avaliações imparciais de fotografias dos sujeitos. Weeks destacou que o sexo pode contribuir na redução do estresse, em um maior contentamento, e na melhora da qualidade do sono.
1- Sexo Rejuvenesce
Uma pesquisa realizada pelo neuropsicólogo escocês David Weiss com cerca de 3500 pessoas mostrou que fazer sexo três vezes por semana rejuvenesce. E se o ato for com um parceiro conhecido e amado esse rejuvenescimento pode ser de até menos 10 anos! Isso se dá porque quando não se tem muita intimidade com o parceiro, há uma grande ansiedade e preocupação com o desempenho, o que não acontece tanto com um parceiro fixo.
2- Sexo previne doenças cardiovasculares
A prática aumenta os batimentos cardíacos e melhora o condicionamento físico, se for feito com frequência, com isso as chances de doenças cardiovasculares como infartos, AVCs e hipertensão diminuem. A manutenção equilibrada dos níveis de testosterona e progesterona causada pela prática também ajuda nisso.
Epidemiologistas do New England Research Institutes, nos Estados Unidos, descobriram que homens mais velhos que mantinham relações sexuais mais de uma vez por semana tinham 50% menos chances de desenvolver doenças cardiovasculares do que homens que mantinham apenas uma relação por mês.
3- Sexo diminui dores
Para o Dr. Barry R. Komisaruk, da State University of New Jersey, o sexo é capaz de diminuir dores sem a necessidade de remédios. Mas isso só é possível se o orgasmo for atingido durante a relação, pois o ápice é capaz de liberar um hormônio que aumenta a tolerância à dor.
4- Sexo tonifica os músculos
Além de queimar calorias, manter relações sexuais com frequência e com uma duração considerável pode ajudar a tonificar os músculos, já que a prática exige esforço físico. Além disso, quanto maior a frequência do sexo, maior é a melhora do condicionamento e aptidão físicas. Mas é importante lembrar que isso só é alcançado se a prática realizada com frequência: uma única relação não vai te deixar com a barriga tanquinho!
5- Sexo reduz o estresse e a ansiedade
Isso acontece porque durante a prática são liberados ocitocina, endorfina e serotonina, substâncias capazes de diminuir o estresse e a ansiedade. Além disso, esses hormônios aumentam o bem-estar e o humor e podem contribuir no combate à depressão. Ou seja, quanto maior a frequência do sexo, mais bem-estar.
Efeitos sociais
Alguns pesquisadores, como Alex Comfort, evidenciam três vantagens potenciais ou efeitos sociais da relação sexual nos seres humanos, que não são mutuamente exclusivas; estas são reprodutivas, relacionais e recreativas (como forma de lazer). Enquanto o desenvolvimento da pílula anticoncepcional e outras formas altamente eficazes de contracepção na metade do século XX aumentaram a capacidade das pessoas de segregar estas três funções, elas ainda se sobrepõem significativamente em padrões complexos. Por exemplo, um casal fértil pode ter relações sexuais usando de meios contraceptivos não só para experimentar o prazer sexual (recreativo), mas também como um meio de intimidade emocional (relacional), aprofundando assim a sua ligação, fazendo com que o seu relacionamento se torne mais estável e sirva como apoio quando tiver uma criança, no futuro (reprodutivo diferido). Este casal pode enfatizar diferentes aspectos da relação sexual em diferentes ocasiões, se divertindo durante um ato de relação sexual (recreacional), experimentando a conexão emocional mais profunda em outra ocasião (relacional), e mais tarde, após a interrupção da contracepção, procurando conseguir a gravidez (reprodutivo).
A insatisfação sexual devido à falta de relação sexual está associada ao aumento do risco de divórcio e de dissolução do relacionamento, especialmente para os homens. Algumas pesquisas, no entanto, indicam que a insatisfação geral com o casamento para os homens é resultado do fato de suas esposas flertarem, beijarem ou se envolver emocionalmente ou sexualmente com outro homem (infidelidade). Outros estudos relatam que a falta de relação sexual não resulta necessariamente em um divórcio, embora seja um dos vários contribuintes mais significativos para isso. De acordo com uma enquete feita em 2010 pela Pesquisa Nacional de Comportamento e Saúde Sexual (NSSHB), homens cuja relação sexual mais recente foi com um parceiro de relacionamento, namorada ou esposa, relataram maior excitação, maior prazer, menos problemas com a função erétil e com o orgasmo, além de afirmarem terem sentido menos dor durante o ato do que os homens cujo última relação sexual foi com um parceiro com quem não estavam em um relacionamento.
Para as mulheres, muitas vezes há uma reclamação sobre a falta de espontaneidade sexual de seus cônjuges. Algumas mulheres expressam que as suas experiências sexuais mais satisfatórias implicavam em estar ligada emocionalmente a alguém, e não apenas baseando-se na satisfação sobre o orgasmo. No que diz respeito ao divórcio, as mulheres são mais propensas ao divórcio se descobrem que seus cônjuges possuem amantes para sexo ocasional e também em problemas relacionados com alta quantidade de conflitos pessoais e pouca cooperação nos assuntos do casal.
Pesquisas recentes indicam adicionalmente que os casais não casados ??que estão morando juntos se envolvem em relações sexuais com mais frequência do que os casais casados, e são mais propensos a participarem de uma atividade sexual fora de suas relações sexuais; isto se deve ao efeito chamado "lua de mel" (o fato de experimentar coisas novas durante a relação sexual com o parceiro), uma vez que a relação sexual é geralmente praticada por uma duração de tempo menor quando um casal contrai o matrimônio, sendo que o número de vezes que o ato é praticado reduz para, em média, uma a duas vezes por semana ou seis a sete vezes por mês. A sexualidade na velhice também afeta a frequência das relações sexuais, onde as pessoas mais velhas geralmente se envolvem em relações sexuais com menos frequência do que as pessoas mais jovens.
Fonte: redação/wiki
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