Doce, sonoro, ressoa o canto, minha garganta faça o pregão. Solta-me a língua, lava a culpa, ó São João! Anjo no templo, do céu descendo, teu nascimento ao pai comunica, de tua vida preclara fala, teu nome explica.
Súbito mudo teu pai se torna, pois da promessa, incréu, duvida: apenas nasces renascer fazes a voz perdida. Da mãe no seio, calado ainda, o Rei pressentes num outro vulto. E à mãe revelas o alto mistério do Deus oculto. Louvor o Pai, ao Filho unigênito, e a vós, Espírito, honra também: dos dois provindes, com eles sois um Deus. Amém.
(Liturgia das Horas, Ed.Paulinas/Vozes, p. 1557).
O Santo
Na história da Redenção, João Batista é o último profeta e o primeiro apóstolo, precede o Messias e lhe dá testemunho. Chamava-se Batista pelo fato de seu um “batizador” e João, que significava “Deus é propício”. Veio à luz em idade avançada de seus pais, Zacarias e Isabel.
Quando nasceu, seu pai ficou cheio do Espírito Santo e assim profetizou:
“E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo,
porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho,
para dar ao seu povo conhecer a salvação,
pelo perdão dos pecados.
Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus,
Que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente,
Que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte
E dirigir os nossos passos no caminho da paz. ”
(Lucas 1, 76 – 79)
João Batista combateu a hipocrisia e a imoralidade e pagou com o martírio o rigor moral que ele não só pregava, mas punha em prática, sem ceder mesmo diante da ameaça de morte. Foi chamado pelo próprio Jesus de “o maior entre os nascidos de mulher”.
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