Ouve, Senhor, a minha prece, que o meu grito chegue a ti! Não escondas tua face de mim no dia da minha angústia. Inclina teu ouvido para mim no dia em que te invoco, responde-me depressa!
Pois meus dias se consomem em fumaça, meus ossos queimam como um braseiro pisado como relva, meu coração está secando, até mesmo de comer meu pão eu esqueço por causa da violência do meu grito os ossos já se me apegam à pele.
Estou como o pelicano do deserto, como o mocho das ruínas fico desperto, gemendo, como ave solitária no telhado. Meus inimigos me ultrajam todo o dia, maldizem-me. Eu como cinza em vez de pão, com minha bebida misturo lágrimas, por causa da tua cólera e do teu furor, pois me elevaste e me lançaste ao chão meus dias são uma sombra que se expande, e eu vou secando, como a relva.
Porém, tu, Senhor, permaneces para sempre, e tua lembrança passa de geração em geração.
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