O culto dos mortos é um dos mais antigos. Os cristãos, primitivamente, recordavam em seus lares seus entes queridos já falecidos. Depois, pouco a pouco, esse culto doméstico foi se transformando numa festa mais abrangente.
O abade de Cluny, santo Odilon, no ano de 998, estabeleceu esta comemoração solene na ordem beneditina, principalmente para orar por aqueles que estavam no purgatório, fixando para esse fim o dia 2 de novembro. No século XIV, Roma aceitou a festa, que se estendeu a toda a cristandade.
A ressurreição da carne, proposta para o dia de hoje, nos faz pensar nos Evangelhos e nos traz a esperança na vida após a morte, pois ela não termina com o sepultamento de nossos corpos, mas renasce para a felicidade junto a Deus. Assim como Jesus, seremos todos ressuscitados. Conforme diz a passagem de João 5,28ss: “... Vem a hora em que todos os que repousam nos sepulcros ouvirão a voz e sairão; os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; os que praticaram o mal, vão ressuscitar para a condenação...”.
Oração: Jesus, Vós sois a esperança dos que vivem e vida e ressurreição eternas dos que já morreram. Escutai os pedidos de vosso povo, recebei em vosso repouso celestial nossos defuntos e aumentai a nossa fé na palavras consoladoras que nos dizem: “Felizes os mortos que doravante morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os seguem.” Amém. (Apocalipse 14, 13)
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