Este mês (agosto) e ainda no próximo (setembro) estamos sentindo fortemente os efeitos da oposição Júpiter-Plutão. Júpiter, que está agora em Câncer, está nos conectando de volta com nossos valores mais essenciais, aqueles que vêm das nossas origens, nos lembrando daquilo e daqueles que mais nos são caros e importantes. Plutão, há tempos já em Capricórnio, continua abalando nossas estruturas e mostrando o que tem ou não estrutura e raiz.
Esta oposição mexe muito com nossos valores e nos aponta exatamente o que tem importância. Balança as estruturas e nos obriga a uma (re) conexão com o que é mais importante.
Estamos vendo perdas, pressões, medos e cobranças por aí. Estamos pagando o preço por nossas escolhas erradas, por termos escolhido ou construído aquilo que estava fora do projeto inicial. Aquilo que não foi escolhido com nossos valores mais essenciais e verdadeiros está sendo abalado. Mais do que isso, está sendo tirado de nós.
Por isso, se estamos correndo riscos, é porque as escolhas feitas lá atrás já não se sustentam mais. Foram escolhas erradas que agora devem ser refeitas. Ou foram escolhas certas, mas que já não fazem sentido neste momento presente. De um jeito ou de outro, temos que olhar com todo carinho e generosidade que Júpiter ensina para o nosso passado, sem culpa ou julgamento, e simplesmente resolver tudo no tempo presente e seguir adiante.
Júpiter em Câncer em oposição ao Plutão em Capricórnio também pode fazer repensar os valores da família e até mesmo nos reconduzir às nossas origens. Estar com a família e com todos nossos queridos pode se tornar mais importante do que trabalharmos feito loucos, sem tempo para quem realmente importa.
Júpiter-Plutão opostos também trazem a dor do crescimento. Ou o preço que às vezes temos que pagar para crescer e se desenvolver. Mostram que nem sempre podemos ter tudo e que, nestes casos, vale a pena escolher pelo que realmente importa.
O equilíbrio entre o mundo das emoções e a vida prática nunca foi tão importante. Se abrimos mão de um dos dois lados, sentiremos a perda do outro. Aliás, as perdas tornam-se ainda mais sofridas com este aspecto e por isso também é tão importante estarmos mais perto do que e, principalmente, de quem é muito importante.
É momento de aprofundar, de mergulhar nas emoções e nas relações. De ganhar mais intimidade e verdade. De ser pra valer. De brincar de ser de verdade. De encarar nossos medos e desafios, sabendo que no fundo estamos todos juntos.
É hora de sentir que fazemos parte. Temos nossos sistemas, nossas origens, nossa família, nosso mundo, nossos queridos. E precisamos deles, porque estamos todos conectados, por mais que sejamos únicos.
Júpiter em Câncer oposto ao Plutão em Capricórnio quer mais segurança, mais certezas. Quer saber que não vai pisar em falso e que, se cair, será acolhido. Quer ter a certeza de que se der tudo errado, pode voltar pra casa. Por isso, cultivar bem as relações familiares e afetivas se faz tão importante neste nosso momento.
Quando olhamos com carinho para o nosso passado e somos gratos por tudo que ganhamos até aqui, também podemos planejar mais tranquilos o nosso futuro, com a certeza de que somos fruto do nosso passado e que o nosso futuro começa bem agora. Talvez não possamos transformar o passado, mas o Júpiter está ajudando a olhar com generosidade pra trás. E o Plutão está ali, em capricórnio, acenando do alto da montanha que podemos mudar o futuro, que podemos (re) construir tudo que desejarmos, mas que temos que ter base para isso e que, acima de tudo, temos que estar apoiados nos valores certos, no que realmente importa.
Fonte: Titi Vidal, astróloga.
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