Senhor, por intercessão de São Boaventura, concedei-me o dom do Espírito Santo, para que assim, por Vós ungido, eu possa viver praticando as virtudes do mesmo Espírito. Amém.
O Santo
Além de prático, especulativo, Boaventura era dono de um bom senso admirável. Nasceu em 1218, em Bagnorea, atualmente Bagnoregio, dedicou-se à ordem dos franciscanos, por admirar essa família que crescia velozmente junto com a Igreja.
Foi discípulo de Alexandre de Hales, como santo Tomás, na cidade de Paris. Nessa cidade trabalhou como professor de teologia, em seguida foi eleito Ministro Geral dos frades Menores com apenas trinta e seis anos. Logo depois se tornou cardeal; aceitou a consagração episcopal por obrigação, pois já havia recusado tal honraria por devoção a sua humildade.
Boaventura recebeu das mãos do papa o encargo de preparar o segundo Concilio de Lião. Para esse evento, foi convidado também Santo Tomás de Aquino, que não pôde participar devido a seu falecimento alguns meses antes da abertura do concilio, que se deu no dia 7 de maio de 1274.
No dia 15 de julho, morreu também São Boaventura, assistido pessoalmente pelo Papa. A sua doutrina religiosa estava fundamentada na caridade e assim escreveu em seu livro, “O itinerário da mente para Deus”. Neste pequeno trecho de seu livro ele narra a sua devoção e fé: “... Não basta a leitura sem unção, não basta especulação sem devoção, não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta a circunspeção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça”.
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