“Bom dia, você pode me dar licença, por favor? Obrigado (a)!” Será que essa é uma expressão bastante escutada por usuários de transporte público, por exemplo? Se a primeira resposta que vem à cabeça é NÃO, é melhor você tomar a iniciativa e fazer a sua parte para que a sociedade repense seus conceitos de como conviver harmoniosamente. Ao ouvir a expressão “etiqueta social”, as pessoas reagem com preconceito por acharem que “ter etiqueta” significa ter frescura ou ser esnobe. Mas, o que poucos se lembram e levam em consideração é que, para o convívio em grupo, são necessárias regras para harmonizar e tornar possível a convivência.
A etiqueta é um código capaz de introduzir pessoas a grupos sociais proporcionando sensação de pertencimento ou de consideração com o outro. Foi criada pela sociedade francesa no século XV (quinze) como uma forma de educar a sociedade recém-saída da era medieval, onde após uma refeição era comum palitar os dentes com facas usadas para matar animais e inimigos (pasmem!). A étiquette era providenciada pelo rei e enviada a seus convidados em momentos de festas, reuniões e encontros sociais, contendo regras de comportamento, bom senso e cordialidade inspirando civilidade, cuidado e respeito ao próximo.
Imagino que já tenha dado para perceber a importância desse código de conduta, não é mesmo? Então, como é a palavra “etiqueta” que assusta muita gente, vamos nos livrar do preconceito com ela. A essência dessa palavra vem de éti – queta: pequena ética, que, cá entre nós, é algo que precisa ser mais praticado pelos brasileiros. Como consultora de imagem da Boucle, oriento minhas clientes a se preocuparem também com a forma como se comportam. Afinal, a imagem que uma pessoa transmite às outras não é construída só pela aparência.
A falta da prática dessas regras de boa convivência faz com que a sociedade valorize o comportamento das pessoas que agem de maneira ética. Dê o primeiro passo e faça a sua parte:
- Expresse cortesias às pessoas ao seu redor. Você já disse “bom dia” hoje? Cumprimente o porteiro, o faxineiro, os funcionários ou colegas de trabalho, manobristas... Todas as pessoas merecem receber cortesia;
- Quem chega, cumprimenta primeiro. Quando receber a cortesia, é grosseiro não responder. Se encontrar o vizinho no elevador cumprimente-o. Quando sair, diga até logo;
- Diga obrigado (a) à sua faxineira, seu funcionário ou a qualquer pessoa que lhe preste serviço, mesmo que diário;
- Se trombar com alguém na rua, peça desculpas imediatamente. Ninguém é obrigado a adivinhar e muito menos a compreender sua pressa ou descuido;
- O corpo fala! Use o sorriso como uma forma agradável e sincera de cumprimento. Sorrisos aparentemente falsos podem criar um clima desconfortável;
- Assim como o sorriso, o aperto de mão também deve ser agradável. Nunca sacuda os braços durante o aperto de mão, também não deixe a mão mole ou aperte com a pontinha dos dedos transmitindo insegurança.
- Numa reunião, por exemplo, só se estende a mão a todos apenas se o número de pessoas for pequeno, caso contrário, cumprimente a distancia de forma geral e amistosa. Para esta situação, estenda a mão apenas às pessoas próximas ao seu assento;
- Cumprimentar com beijo é um hábito cultural brasileiro. Em outros países pode significar invasão de espaço, grosseria e até assédio sexual. Ao cumprimentar estrangeiros, melhor aguardar iniciativa deles.
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