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Festas de final de ano: Cuidado com as gafes na comemoração do trabalho

Esse é o mês das comemorações corporativas. Esperadas por muitos, estas confraternizações servem como oportunidade de criar novos vínculos e reforçar laços. Porém, alguns não entendem muito bem seu significado e acabam cometendo algumas gafes que ficam marcadas, como beber demais ou gerar brigas e discussões.

A impressão que a pessoa passa de acordo com seu comportamento em uma festa reflete na imagem que os outros terão dela no dia a dia de trabalho. A festa de final de ano é uma extensão do ambiente corporativo e, assim como no dia a dia, o profissional está construindo e zelando por sua reputação. Em uma organização, por mais que a pessoa saiba o que ela é e o que faz, vale muito como os outros a percebem. “Nas comemorações empresariais, os participantes não podem ficar tão à vontade porque a imagem continua sendo formada naquele ambiente”, ressalta Cíntia Bortotto, consultora de RH.

O profissional deve se esforçar para estar presente nestes momentos. Se ausentar na festa não é recomendado, como diz a consultora e coach, Maria do Carmo Marini: ”Dá uma impressão de falta de interesse e de envolvimento com os pares. Eventos de trabalho, sejam eles sociais ou não, são obrigatórios e a família dos profissionais também devem compreender isto.  É uma oportunidade do indivíduo criar novas chances de evoluir em sua carreira”.

Momentos informais servem para criar vínculos. Criar uma aproximação maior com o chefe por estar em um ambiente mais descontraído é válido, pois é uma chance de se expor e de conhecer o gestor sobre outro prisma. Oportunidades como esta devem ser aproveitadas, mas sempre com bom senso – conversar um pouco, mas não ficar o tempo todo ao lado, sempre puxando assunto. “Sou completamente contra a intimidade sem reciprocidade. Mesmo que seja a melhor das intenções, este tipo de coisa impregna na imagem do profissional, podendo passar uma impressão ruim e de pessoa pegajosa”, comenta Marini.

O principal objetivo da festa é a confraternização e falar sobre trabalho deve ser evitado. “Já ouvi vários diretores comentando que certos colaboradores os procuraram naquele momento para falar sobre projetos e atividades de trabalho. Esta situação não cabe, pois existem muitos dias no ano para falar de assuntos profissionais, e estas oportunidades são para conhecer um pouco mais o particular das pessoas”, conta Bortotto. Para a consultora, a festa é um momento de expandir, conhecer outras pessoas da empresa e se mostrar como indivíduo e não só como profissional. “O oposto também deve ser praticado – ouvir e mostrar-se interessado em conhecer os colegas de empresa”, indica.

Fonte: Como se comportar em festas de fim de ano | Portal Carreira & Sucesso
 

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