Convidamos nosso(a) amigo(a) leitor(a) para refletir sobre a história do jovem Nachiketas, que representa o buscador da verdade, na narração da Katha Upanishad, um dos livros mais antigos que existem sobre a realização espiritual.
As Upanishads constituem uma das fontes mais profusas de sabedoria reveladas à Humanidade. É normal que, ao ouvirmos isto, saiamos correndo procurar alguma tradução destes shastras para mergulharmos na leitura. É igualmente comum que fiquemos frustrados por não entendermos sua linguagem, e que concluamos que as Upanishads são "pura filosofia", acabando por irmos procurar esse conhecimento em algum outro lugar.
Isso acontece porque muitos dos textos hindus estão escritos em uma linguagem mítica e simbólica, cujas chaves de decifração se encontram numa cultura antiqüíssima e radicalmente diferente da nossa.
Portanto, sentir-se frustrado ao não entender uma leitura dessas é um fato normal, embora infeliz, pois as Upanishads nos oferecem dicas precisas e muito práticas para realizar o propósito supremo da existência. Elas respondem às duas principais perguntas que um ser humano pode fazer-se:
Qual é o propósito supremo da vida?
Como posso realizá-lo?
Porém, conseguir fazer as perguntas certas é menos da metade da tarefa. A Katha Upanishad responde essas duas perguntas colocando o questionador frente a frente com a realidade da vida e mostrando claramente o caminho a ser percorrido. Narra o encontro entre Nachiketas e o Senhor da Morte, Yama.
Fonte: Pedro Kupfer - Yoga.pro
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