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Alimentando a ilusão...: ... e a dor

A idéia de um “Eu” apenas sobrevive na noção de que existe um “Outro”. Um “Outro” que é “ “separado” deste “Eu. Ou seja, tanto “Eu” como o “Outro” não tem existência própria… assim como as ondas que precisam dos ventos para tomar forma.
Sri Bhagavan (Oneness University) diz que este “Eu” precisa então ser constantemente lembrado: “Isso acontece se alguém diz que lhe ama. Assim você se sente constantemente assegurado. Você sente a realidade da sua existência, que você é querido, que você é. Isso lhe dá um forte senso de segurança, um bom sentimento. Por isso, você deseja amor, por isso você implora constantemente por amor”.
É comum percebermos que basicamente todos somos iguais: queremos amar e ser amados. Por que é assim?
Para meu amado Bhagavan, uma vez que você descobre o amor verdadeiro, você somente dá amor. Você não mais suplica por amor, e ter amor verdadeiro é quase como se iluminar. “Na iluminação você não está lá, e quando você não está lá o que está lá é só o amor. Você não implora por amor. Mas enquanto isso não acontece há insegurança, há medo”.
A ilusão do “Eu” também se alimenta das posses: bens, prêmios, diplomas, nome, fama. Sempre que você estiver conjugando a idéia de “meu” (o que não é do outro), pode saber: você caiu no sono, na ilusão. Identificar-se com a ilusão é o que chamamos ego. Neste estado você não tem como escapar da dor emocional que lhe visita toda vez que a sobrevivência de sua identidade fica ameaçada.
Mais de Bhagavan:
“Um dos apoios mais fortes é amor… No momento em que a pessoa que você ama se apaixona por uma outra pessoa (melhor do que você), você se acaba. Isso quer dizer que você não é mais querido, e então você começa a se desintegrar… Eu conheci muitas pessoas, mesmo entre nossos seguidores, que antes de virem para o Dharma haviam se apaixonado e a garota não havia correspondido, ou mais para frente havia se apaixonado por outra pessoa, eles simplesmente a mataram ou a mutilaram. Que tipo de amor é este? Você diz a ela que ela é a pessoa mais maravilhosa do mundo e que você “a ama”, mas então a mata quando ela se apaixona por outra pessoa ao invés de celebrar o fato dela ter encontrado alguém melhor do que você….”.
É assim, nem certo nem errado, apenas é assim.
Bhagavan diz mais:
“Você precisa saber que eu não estou condenando isso. Estou somente descrevendo como as coisas são. Não estou dizendo “Não se apaixone”, seja totalmente seguro sendo um ZERO. Já que é um fato da vida, então vá em frente. Não faz mal. Eu mesmo dou as bençãos. As pessoas chegam e dizem que querem se casar com essa ou aquela pessoa. Eu lhes dou todas as bençãos. Para cada um, de acordo com seu nível, dou o que precisa para funcionar”.


Fonte: Swami Devam Bhaskar

 

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