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Acabou!: De quem é a culpa?

*Sandra Rosenfeld  

 

É importante jamais esquecer que numa relação há sempre dois envolvidos. Duas pessoas que por mais que combinem em muitos aspectos há outros, totalmente diferentes e inerentes a cada um.

 

Numa relação inteligente se busca aceitar e minimizar as diferenças e valorizar o que há em comum.

 

Se assim é, nada mais lógico pensar que, numa fase em que o relacionamento não está bom, pode ser que cada um esteja com perspectivas diferentes do que fazer frente ao que vem acontecendo.

 

Com raras exceções, um relacionamento, bem como o amor, não acaba de súbito.

 

As exceções são para aquelas pessoas que têm uma dinâmica de se apaixonar perdidamente e da mesma forma se desapaixonar deixando o outro com cara de uma grande interrogação. Como assim? O que aconteceu? Nada, não há explicações porque nem quem está indo embora sabe o que acontece.

 

Ou, quando um dos pares simplesmente se apaixona por outro. Mas nesse caso, é muito provável que aquele que olhou para uma terceira pessoa com outra emoção, já estivesse, até mesmo sem ter consciência, insatisfeito na relação atual ou encontrou aquele alguém que fez toda a diferença na vida dele, que tem muito mais em comum do que o parceiro atual, seja nas fantasias ou na realidade. E isso pode acontecer.

 

Mas ainda bem que essas são exceções, a regra é que uma relação vai terminando aos poucos e, se houver inteligência emocional bastante, vontade de superação, objetivos e metas em comum e de vida futura, consiga-se realinhar e seguir em frente mais fortalecidos. Ah! Vocês não têm metas ainda, simplesmente vão vivendo o dia a dia? Então, mudem isso já. Sonhem juntos, criem juntos e planejem juntos. Corrijam os planos periodicamente juntos. E, principalmente, comemorem juntos as vitórias e vivenciem juntos as realizações.

 

Mas se, independente de qualquer coisa, ele ou ela, simplesmente, disse adeus, e você está se perguntando onde errou, porque aparentemente tudo estava bem ou, mesmo com as dificuldades, vocês estavam tentando suplantá-las, voltemos então à parte onde digo que somos seres unos, mesmo juntos.      

 

Levando isso em conta, é mais provável que cada um, como reflexo de suas histórias de vida e de amores e desamores, esteja enfrentando seus tormentos internos de forma totalmente oposta ao outro.

 

E, novamente, com raras exceções, não há culpa nem culpado, há apenas um que não quis mais e foi...

 

Sandra Rosenfeld

Escritora e Palestrante. Instrutora de Meditação, Personal & Executive Coach. Autora dos livros " O que é meditação " e " Durma bem e acorde para a vida " ed. Nova Era / Record

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