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Pai Herói: Dicas de cuidados para nosso super herói de cada dia

Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com homens acima dos 40 anos mostra que 51% deles não procuram um médico

 

Faz parte do imaginário infantil achar que pai e mãe são seres imbatíveis e para sempre presentes. Na relação entre pais e filhos, a admiração dos pequenos transforma os progenitores em verdadeiros super heróis. No entanto, ao incorporar essa figura notável e destemida, que faz os olhos de seus filhos brilharem de orgulho, o homem assume um papel que, muitas vezes, pode colocar em risco a sua própria saúde e bem-estar.

 

Dados da pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em parceria com a Bayer, mostrou que 51% dos homens entrevistados admite não consultar um cardiologista ou urologista para realizar exames preventivos ou de rotina. Em contrapartida, aproximadamente um terço deles assumem como maior preocupação ficarem impotentes (28%), índice que ultrapassa o medo de ficarem desempregados ou serem traídos (25%, em ambos) e por último o de serem assaltados (18%).

 

“Isso se dá em função do machismo e tabu, que ainda são muito fortes com relação à saúde masculina, e os impede de cuidar da própria saúde. Mas, a questão da potência sexual é sempre um fator de importância para o homem e um assunto que ele evita falar quando não vai bem” explica o urologista Dr. Carlos Corradi, presidente da SBU.

 

Além do tabu existe também um outro problema no universo masculino: a falta de conhecimento a respeito de seu próprio corpo e dos cuidados com a saúde. Para confirmar este fato, a mesma pesquisa mostrou que 55% dos entrevistados desconhecem a medida de sua própria cintura e quase 60% mal sabem qual o número ideal da circunferência abdominal, ou seja, não sabem que o acúmulo de gordura nessa região é maléfico para a saúde como um todo e vai muito além do aspecto estético. “O número ideal deve variar entre 90 cm e 95 cm e somente 20% dos homens responderam esta alternativa”, comenta Dr. Carlos.

 

Como ajudar?

 

No caso da disfunção erétil, o assunto é ainda mais delicado e, apesar de tanto temor, quase metade nunca ouviu falar da reposição hormonal masculina com testosterona (48%). Apesar do assunto ser pouco tratado, a disfunção erétil afeta cerca de 25 milhões de homens no Brasil, que pode ser uma disfunção erétil leve, moderada ou severa. Cerca da metade dos homens acima dos 40 anos possuem alguma queixa relacionada à ereção.

 

Os médicos também afirmam, com base em suas experiências de consultório, que a maior parte dos homens vão à consulta acompanhado da esposa, mãe ou filha. Por isso, a família tem um papel fundamental na busca por uma vida mais saudável e possibilidade de tratamento adequado.

 

Tratamento

 

“A chave para o tratamento mais adequado e cura de muitas doenças é a detecção precoce. Por exemplo, no caso do DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino), mais conhecido como andropausa, a pesquisa mostrou que 83% dos homens não conhecem os sintomas. Se os homens mal reconhecem o que estão passando, notamos que eles sabem menos ainda sobre os tratamentos disponíveis” explica o urologista.

 

É importante ressaltar que a deficiência de testosterona afeta a libido, memória, concentração, o humor, deixando os homens mais irritados. Além do aumento de peso e osteoroporose. Porém, é possível tratar  a deficiência do hormônio com injeções intramusculares de  undecilato de testosterona - Nebido®, que regulam os níveis do hormônio e podem ser aplicadas a cada três meses.

 

Dr. Corradi ressalta “É um tratamento que tem benefícios pela eficácia e por ser próximo a ter uma vida sexual normal, já que as aplicações ocorrem a cada 3 meses e com longa duração.” O médico também reforça que “O envolvimento de toda família buscando hábitos cada vez mais saudáveis, estimulando o seu super herói a reconhecer os sinais de seu corpo e a sempre procurar um especialista, vão ajudar a mudarmos o quadro da saúde masculina no Brasil, para que possamos trabalhar muito mais com a prevenção do que a doença propriamente dita”. 

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