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Fé nos Orixás: Signos e orixás: qual é o orixá de cada signo?

Descubra qual é o Orixá de cada signo

 

 

Os Orixás, deuses africanos, também comandam o zodíaco. Cada signo tem um Orixá como o seu guia, que nos auxilia, tal anjo da guarda, nosso caminho pela vida. Ao conhecer o seu orixá, você dá um passo na sua evolução pessoal e para entender a complexidade do Universo. Veja o seu Orixá.

 

 

Fé nos Orixás

 

Ogum, Orixá do signo de Áries

 

20 de março a 20 de abril

 

As pessoas do signo de Áries são protegidas por Ogum. A energia ariana é, na maioria das vezes, extrovertida, descolada, corajosa e impulsiva. Cheios de valentia, quem possui o sol em áries jamais sossega até alcançar o seu objetivo. Exigentes consigo mesmos, assim como com os outros, os Arianos são líderes natos, porém, tendem a ser petulantes em suas relações.

 

Ogum ou Ogulê (em iorubá: Ògún) é, na mitologia iorubá, o orixá ferreiro, senhor do ferro, da guerra, da agricultura e da tecnologia. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura e para a guerra. Na África, seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé, identificado no jogo do merindilogun pelos odus etaogunda, odi e obeogunda, representado materialmente e imaterial no candomblé através do assentamento sagrado denominado igba ogun.

 

Ogum é considerado o principal orixá a descer do Orun (o céu) para o Aiye (a Terra) após a criação, um dos semideuses visando a uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra". Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha wo ile sun, que significa "afundar na terra e não morrer", em um lugar chamado 'Ire-Ekiti'.

 

É também chamado de Ògún, Ogoun, Gu, Ogun e Oggún. Sua primeira aparição na mitologia foi como um caçador chamado Tobe Ode.

 

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Fé nos Orixás

Oxóssi, Orixá do signo de Touro

 

21 de abril a 20 de maio

 

O orixá que protege os nativos de Touro é Oxóssi, o Deus das matas. Aqueles que o tem como protetor costumam ser pacientes, amorosos e autoconfiantes. Apesar de muito tolerantes e calmos, os taurinos possuem uma determinação fortíssima que chega a beirar a obstinação. Simpáticos e acolhedores, costumam ter muitos amigos e tratá-los como se fossem da sua família.

 

Oxóssi (no candomblé, mas oxósse no omolocô) é o orixá da caça, florestas, dos animais, da fartura, do sustento. Está nas refeições, pois é quem provê o alimento. É a ligeireza, a astúcia, a sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça. É um orixá de contemplação, amante das artes e das coisas belas. É o caçador de axé, aquele que busca as coisas boas para um ilé, aquele que caça as boas influências e as energias positivas.

 

O que encontramos no dia a dia no almoço, no jantar, enfim, em todas as refeições, pois é ele quem provê o alimento. Na África antiga, Oxóssi era considerado o guardião dos caçadores, pois cabia a eles trazer o sustento para a tribo. Hoje, Oxóssi é quem protege aquelas pessoas que saem todos os dias para o trabalho, para trazer o sustento. Oxóssi também está ligado às artes [carece de fontes]. Ele está presente no ato da pintura de um quadro; na confecção de uma escultura; na composição de uma música; nos passos de uma dança; nas misturas de cores; na escrita de um poema, de um romance de uma crônica. Está na arte em um modo geral, desde o canto dos pássaros, da cigarra, ao canto do homem.

 

Oxóssi também rege o revoar dos pássaros, a evolução das pequenas aves. Oxóssi é a vontade de cantar, de escrever, de pintar, de esculpir, de dançar, de plantar, de colher, de caçar, de viver com dinamismo e otimismo. Oxóssi é a divindade da cultura, passando para seus filhos grandes talentos artísticos, seja no canto, na criação de livros, pinturas etc.

 

Curiosamente, Oxóssi também é a comodidade, a vontade de admirar, de contemplar. Oxóssi é um pouco de preguiça, a vontade de nada fazer, senão pensar e, quem sabe, criar.

 

Em seu lado negativo, pode estar presente também na falta de alimento; no pouco plantio; no apodrecimento de frutas, legumes e verduras; e até mesmo na arte mal acabada, inacabada ou de mau gosto. O elemento de Oxóssi é a terra e a liberdade de expressão, a liberdade para viver da maneira que somos. Sua saudação é "okê arô" ou, simplesmente, "okê".

 

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Fé nos Orixás

 

Ibejis, orixás do signo de Gêmeos

 

21 de maio a 20 de junho

 

Alegres e comunicativos, os geminianos são protegidos pelos Ibejis. Estão sempre em movimento e costumam ser otimistas, sociáveis e simpáticos. A promessa de Ibejis é de boa fortuna, sorte e felicidade por toda a vida, tanto para o geminiano, como seus amigos e familiares. Os Ibejis são os protetores das crianças, e adoram brincar, assim como os geminianos, que conservam uma eterna alma jovem.

 

Ìbejì ou Ìgbejì é divindade gêmea da vida, protetor dos gêmeos na mitologia iorubá, identificado no jogo do merindilogun pelos odus ejioko e iká. Dá-se o nome de Taiwo ao primeiro gêmeo gerado e o de Kehinde ao último. Os Yorùbá acreditam que era Kehinde quem mandava Taiwo supervisionar o mundo, donde a hipótese de ser aquele o irmão mais velho.

 

Cada gêmeo é representado por uma imagem. Os iorubás colocam alimentos sobre suas imagens para invocar a benevolência de Ìbejì. 

 

O animal tradicionalmente associado a Ìbejì é o macaco colobo, um cercopiteco endêmico nas florestas da África subsariana. A espécie em questão é o Colobus polykomos, ou colobo-real, que é acompanhado de uma grande mística entre os povos africanos. Eles possuem coloração preta, com detalhes brancos, e pelas manhãs eles ficam acordados em silêncio no alto das árvores, como se estivessem em oração ou contemplação, daí eles serem considerados por vários povos como mensageiros dos deuses, ou tendo a habilidade de escutar os deuses.

 

A palavra Igbeji quer dizer gêmeos. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coexistem, respeitando o princípio básico da dualidade.

 

Entre as divindades africanas, Igbeji é o que indica a contradição, os opostos que caminham juntos, a dualidade. Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstâncias, têm dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos.

 

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Oxum, Orixá do signo de Câncer

 

21 de junho a 21 de julho

 

Os Cancerianos são protegidos por Oxum, a deusa das águas, elemento que rege os nativos do signo. Românticos, amorosos e muito apegados ao lar, os cancerianos detestam conflitos e desentendimentos e prezam sempre pela paz. Também são protetores, conservadores e, com relativa frequência, emotivos.

 

Oxum ou Oloxum, na religião ioruba, é um orixá que reina sobre a água doce dos rios, o amor, a intimidade, a beleza, a riqueza e a diplomacia. Também é um orixá do candomblé. Oxum é dona do ouro e da nação ijexá. Tem o título de Ìyálòdè entre os orixás.

 

Oxum é um orixá feminino da nação Ijexá, adotada e cultuada em todas as religiões afro-brasileiras. É o orixá das águas doces dos rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da prosperidade e da beleza. Em Oxum, os fiéis buscam auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que ela é a responsável pelas uniões, e também na vida financeira, a que se deve sua denominação de "Senhora do Ouro", que outrora era do Cobre, por ser o metal mais valioso da época.

 

Na natureza, o culto a Oxum costuma ser realizado nos rios e nas cachoeiras e, mais raramente, próximo às fontes de águas minerais. Oxum é símbolo da sensibilidade e muitas vezes derrama lágrimas ao incorporar em alguém, característica que se transfere a seus filhos, identificados por chorões.

 

Seus filhos e filhas são doces, sentimentais, agem mais com o coração do que com a razão e são muito chorões. Também são extremamente vaidosos e conquistadores, adoram o luxo, a vida social, além de sempre estarem namorando. Calmos, sensíveis e ingênuos, as vezes inofensivos, carinhosos. Adoram perfumes, joias, se enfeitarem e é claro espelhos. Dão muito valor a opinião publica, são inteligentes, dedicados e dengosos, principalmente as mulheres. Oxum é do tipo daqueles que agem com estratégia, jamais esquecem suas finalidades, atrás de sua imagem doce se esconde uma forte determinação e um grande desejo de ascensão social. Detestam escanda-los e tentam evitar. A mulher de Oxum é delicada, feminina, romântica, esposa e amante adoradas. Astutos e equilibrados, as pessoas de Oxum são inteligentes, requintadas e refinadas. Grandes feiticeiros, e fazem um bom uso do feitiço. Meigos, amorosos e cuidadosos.

 

O filho de Oxum tem o rosto redondo, mãos cheias, risonho e bem humorado, combina com eles.

 

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Xangô, orixá do Signo de Leão

 

22 de julho a 22 de agosto

 

As pessoas do signo de Leão costumam ser vaidosas e orgulhosas, além de terem grande capacidade de persuasão. Por isso, seu orixá protetor é o deus Xangô. Os protegidos por esse orixá certamente têm grande potencial para serem vencedores. Audaciosos e com forte senso de justiça, os leoninos são muito corajosos.

 

Xangô, Shango, Sango ou, na Bahia, Badé, é o orixá da justiça, dos raios, do trovão e do fogo. Foi rei na cidade de Oyo, identificado no jogo do merindilogun pelos odus obará e ejilaxebora e representado material e imaterialmente no candomblé através do assentamento sagrado denominado igba xango. 

 

Xangô é o orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por esse motivo, a morte pelo raio é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de xangô. Xangô é o Orixá do Poder, ele é a representação máxima do poder de Olorum.

 

Xangô costuma ser sincretizado com São Jerônimo, Santa Bárbara e São Miguel Arcanjo.[3]

 

 

Changó é um dos mais populares orixás do panteão ioruba. 

 

Orixá da justiça, da dança, da força viril, dos trovões, dos raios e do fogo, dono dos tambores Batá, Wemileres, Ilú Batá o Bembés, da festa e da música; representa a necessidade e a alegria de viver, a intensidade da vida, a beleza masculina, a paixão, a inteligência e as riquezas.

 

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Fé nos Orixás

 

Obaluaiê, Orixá do Signo de Virgem

 

23 de agosto a 22 de setembro

 

Os Virginianos são protegidos por Obalauiê, o senhor das doenças e das curas. Os nativos desse signo têm forte ligação com a saúde. Perfeccionistas, teimosos e egocêntricos, não desistem do seu objetivo até conseguirem alcançá-lo. Extremamente inteligentes, os virginianos são muito críticos.

 

 

Obaluayê é um dos deuses do panteão dos orixás do camdomblé. É referenciado como São LÁZARO nos xangôs do Nordeste brasileiro.

 

Obaluàyé é um termo iorubá que significa "rei e senhor da terra": Oba (rei) + Aiye (terra). Também é conhecido como Babá Igbona = pai da quentura). Outra corrente o define como: Obàluáyê: Obá - ilu; aiye; rei, dono, senhor da vida na terra;  dono, senhor da vida. Obaluaye é identificado no jogo do merindilogun pelos odus Irosun, Ossá, Êjilobon e representado materialmente e imaterial no candomblé através do assentamento sagrado denominado igba obaluaye. Ele representa o ponto de contato do homem (físico) com o mundo (a terra). A interface pele/ar. No aspecto positivo, ele rege e cura, através da morte e do renascimento.

 

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Fé nos Orixás

 

Oxumaré, Orixá do Signo de Libra

 

 

23 de setembro a 22 de outubro

 

Os Librianos têm como seu protetor o orixá Oxumaré, deus das artes e da beleza. Os nativos de libra costumam ter uma personalidade forte. No entanto, o gênio forte muitas vezes se esconde em atitudes de aparência passiva. Tendem a apreciar a beleza das coisas e buscar o equilíbrio por toda a vida.

 

Oxumarê ou Exumarê é o orixá do arco-íris dentro da mitologia yorubá. Liga o céu à terra. Corresponde ao Vodun Dan da cultura jeje.

 

É a cobra-arco-íris. Em nagô, é a mobilidade, a atividade. Uma de suas funções é a de dirigir as forças que dirigem o movimento. Ele é o senhor de tudo que é alongado. 

Ele representa também a riqueza e a fortuna, um dos benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás. Em alguns pontos, se confunde com o vodun Dan da região dos Mahi.

 

É o símbolo da continuidade e da permanência. Algumas vezes, é representado por uma serpente que morde a própria cauda. Oxumarê é um orixá completamente masculino, porém algumas pessoas acreditam que ele seja macho e fêmea. Porém o orixá feminino que se iguala a Oxumarê é Ewá, sua irmã gêmea, que tem domínios parecidos com o dele.</ref> Enrola-se em volta da terra para impedi-la de se desagregar. Rege o princípio da multiplicidade da vida, transcurso de múltiplos e variados destinos.

 

De múltiplas funções, diz-se que é um servidor de Xangô, que seria encarregado de levar as águas da chuva de volta para as nuvens através do arco-íris.

 

 

No Brasil, as pessoas dedicadas a Oxumarê usam colares (fio de contas) de miçangas ou contas de vidro amarelas e verdes; a terça-feira é o dia da semana que lhe é consagrado. Seus iniciados usam brajá - longos colares de búzios, enfiados de maneira a parecer escamas de serpente. 

 

Na Bahia, Oxumarê é sincretizado com São Bartolomeu e festejado no dia 24 de agosto.

 

Certa lenda conta que ele era, outrora, um babalaô adivinho, "filho de proprietário da estola de cores brilhantes". Em outra lenda, o mesmo tema aparece: "este mesmo Babalawo Oxumarê vivia explorado por Olofin-Odudua, o rei de Ifé, seu principal cliente". Oxumarê consultava-lhe a sorte de quatro em quatro dias.

 

Assentamento de Oxumarê

Seus filhos, assim como conta a lenda de Oxumarê, em sua maioria no início passam por muitas dificuldades, porém, mais tarde, dão a grande volta em seu caminho, se tornando ricos, poderosos e, muitas vezes, orgulhosos. Porém, nunca se negam a ajudar quando alguém realmente precisa deles. E não raro é ver um filho de Oxumarê se desfazer de algo seu em favor dos necessitados com a maior facilidade, contrapondo seu estado de orgulho e ostentação a exibir sua riqueza. Nessa fase, estão no arco-íris, a fase mais doce e sincera que possuem.

 

São pessoas de temperamento fácil de se lidar estando calmas, porém se tornam terríveis quando com raiva, representando, nesse estado, a serpente, que vem trazendo o lado negativo de Oxumarê, o seu lado mais perigoso, que é a falsidade e a perversidade.

 

Tudo muda em suas vidas: os amigos, os romances, as cidades em que moram. Gostam de mudanças e, quando as fazem, se tornam radicais. 

 

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Fé nos Orixás

 

Nanã, Orixá do Signo de Escorpião

 

23 de outubro a 21 de novembro

 

Os escorpianos, que possuem Nanã como orixá, têm o dom da sabedoria e são muito observadores. Podem parecer passivos, mas muitas vezes estão analisando todas as possibilidades ao seu redor para agir no melhor momento. Fiéis e bons companheiros, também são rigorosos em suas decisões e não suportam traições.

 

Nanã Buruku,Nanã, Nanã Buluku, Nanã Buruquê, Nanã Buru, Nanã Boroucou, Nanã Borodo, Anamburucu ou Nanamburucu é um vodun e orixá das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama, responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne). Identificado no jogo do merindilogun pelo odu ejilobon e representado materialmente no candomblé através do assentamento sagrado denominado igba nanã.

 

Nanã é chamada carinhosamente de "Avó", por ser usualmente imaginada como uma anciã. É cultuada em todo o Brasil nas religiões afro-brasileiras. Seu emblema é o ibiri, que caracteriza sua relação com os espíritos ancestrais. Como "Mãe-Terra Primordial" dos grãos e dos mortos, Nanã Buruku poderia ser equiparada à deusa greco-romana Deméter-Ceres-Cíbele.

 

O baobá (Adansonia digitata L., em iorubá ossê e, em Fon, akpassatin) é sua árvore sagrada.

 

No sincretismo afro-católico, Nanã Boroquê, como é chamada na umbanda, é equiparada a Sant'Ana.

 

Características psicológicas dos filhos de santo de Nanã

São conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens. Passam aos outros a aparência de serem calmos, mudando rapidamente de comportamento, tornando-se guerreiros e agressivos, o que assusta as pessoas. Levam seu ponto de vista às últimas conseqüências, tornando-se teimosos. Quando mãe, são apegadas aos filhos e muito protetoras. São ciumentas e possessivas. Exigem atenção e respeito. Os filhos deste orixá são majestosos e seguros nas ações e procuram sempre o caminho da sabedoria e da justiça.

 

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Fé nos Orixás

 

Iansã, Orixá do Signo de Sagitário

 

22 de novembro a 21 de dezembro

 

Inteligentes e centrados em seus objetivos, os nativos de Sagitário são protegidos de Iansã. Os nativos dessa posição solar são bastante aventureiros. Esses seres agitados estão sempre em busca de um objetivo para perseguir. Fascinados por grandiosidades, tendem a pender ao exagero.

 

Iansã é a senhora dos ventos da tempestade. Ela é valente, tem um temperamento forte e independente.

 

Oyá, a deusa do Rio Níger, é representada com um alfange e uma cauda de animal nas mãos, e com um chifre de búfalo na cintura. Na mitologia iorubá, Xangô casou-se com três de suas irmãs, deusas de rios: Oyá, Oxum (deusa do rio Osun) e Obá (deusa do rio Obá).mNas lendas provenientes do candomblé, Iansã foi mulher de Ogum e depois de Xangô, seu verdadeiro amor. Xangô roubou-a de Ogum.

 

O nome Iansã é um título que Oyá recebeu de Xangô. Esse título faz referência ao entardecer, Iansã pode ser traduzido como "a mãe do céu rosado" ou "a mãe do entardecer". Ao contrário do que muitos pensam, Iansã não quer dizer "a mãe dos nove". Xangô a chamava de Iansã pois dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por excelência.

 

 Na umbanda, a guia de Iansã é de cor laranja (coral) e, no candomblé, é vermelha, mas podendo ser utilizado a guia de cor vermelha na umbanda. No candomblé, também é chamada de Oyá. Seu dia da semana é quarta-feira e sua saudação é Eparrei.

 

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Fé nos Orixás

 

Omulu, Orixá do Signo de Capricórnio

 

22 de dezembro a 21 de janeiro

 

Os Capricornianos são protegidos por Omolu, que é Obalauiê velho. Isso porque dizem que o capricorniano nasce velho e rejuvenesce durante sua vida. Determinados, os nativos de capricórnio tendem a ser maduros. Seu principal objetivo é a ascensão social.

 

DIA: Segunda-feira

 

CORES: Preto, branco e vermelho.

 

SÍMBOLOS: Xaxará ou Íleo, lança de madeira, lagidibá.

 

ELEMENTOS: Terra e fogo do interior da Terra.

 

DOMÍNIOS: Doenças epidémicas, cura de doenças, saúde, vida e morte.

 

SAUDAÇÃO: Atotoó!!!

 

Omolú é a Terra! Essa afirmação resume perfeitamente o perfil deste orixá, o mais temido entre todos os deuses africanos.

 

Características dos filhos de Obaluaiê/Omolú

 

Os filhos de Omolú são pessoas extremamente teimosas que adoram exibir os seus sofrimentos, daqueles que procuram o caminho mais longo e difícil para atingir algum fim.

 

Gostam da ordem, gostam que as coisas saiam da maneira que planejaram. Não são do tipo que levam desaforo para casa e se se sentirem ofendidos respondem no ato, não importa a quem. Pensam que só eles sofrem, que ninguém os compreende. Não possuem grandes ambições.

 

Os filhos de Omolú são pessoas que possuem uma qualidade que pode compensar qualquer defeito: são extremamente prestáveis e trabalhadores. São amigos de verdade.

 

 

São extremamente alegres, perseverantes, pacientes e amorosos, tiram a roupa do corpo para agradar uma pessoa, tratam o dinheiro pelo lado do prazer, da satisfação.

 

Extremamente fiéis a uma causa. A justiça para os filhos de Omolú não é a dos homens e sim a de Deus (Olorun),, são na maioria muito bonitos, se não fisicamente, são espiritualmente e ainda tem grande afinidade pela atração que exercem nas pessoas. Tem uma capacidade mental atualizada ao seu tempo, raramente adoecem e quando acontece se recuperam mais rápido ainda.

 

Filhos do Sol e da Terra de Orixá vivo, os filhos de Omolú são maravilhosamente despretensiosos. Um tanto radicais, podem mudar de opinião de uma hora para outra. Também, céticos em sua fé, intuitivos, andarilhos e aguçados.

 

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Fé nos Orixás

 

Oxalá, Orixá do Signo de Aquário

 

 

21 de janeiro a 19 de fevereiro

 

Eloquentes e simpáticos, os aquarianos, protegidos por Oxalá. São seres idealistas e que procuram fazer a diferença onde estiverem. Os nativos de Aquário são comunicativos e argumentam com facilidade, convencendo e cativando facilmente todos ao seu redor.

 

Oxalá é a grafia de duas palavras homônimas da língua portuguesa, uma de origem árabe, que vem da expressão árabe "'in sha' allh", cujo significado é “se Deus quiser”, que é utilizada como interjeição para expressar o desejo que algo aconteça. É sinónimo de "tomara" ou "queira Deus". A outra palavra vem do iorubá Òrìsànlá, nome de um orixá também conhecido como Obatalá.

 

Oxalá, Orixalá, Orixaguinã, Gunocô ou Obatalá é o orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de várias maneiras (qualidades) sendo as duas principais qualidades: a forma jovem, em que Oxalá é chamado de Oxaguiã e seus símbolos são uma idá (espada), um pilão de metal branco e um escudo. Na sua forma idosa, Oxalá é chamado Oxalufã e seu símbolo é um cajado de metal chamado opaxorô.

 

A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul no candomblé e somente branco no batuque do RGS; a de Oxalufam é somente branco de gossa em ambos. O dia consagrado para oxalá moço é a sexta-feira e o domingo para oxalá velho e oxalá de orumilaia. Sua saudação é èpao, èpa bàbá! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. Oxalá significa luz (oxa) branca (alá); É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que veem tudo.

 

As pessoas de Oxalá são calmas, responsáveis, reservadas e de muita confiança. Rejeitam a violência em todas as suas formas. Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos. Gostam de dominar e liderar as pessoas. São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos mas exigem ser respeitados. Perdoam facilmente, sabem ver que sentimentos negativos só atrasam. Sabem conquistar com seu jeitinho elegante e sincero. São calmos e dóceis, andam com a postura reta, que representa sua natural elegância. Tem gostos caros e apreciam um bom vinho. São extremamente teimosos e orgulhosos. Porém gostam muito de trabalhar e ajudar os necessitados, são muitas vezes defensores dos injustiçados, dos fracos e dos oprimidos. Pensam muito, e avaliam metodicamente cada situação, quando desanimam, não há o que os faça voltar atrás. São excelentes pais de família e líderes natos.

 

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Fé nos Orixás

 

Iemanjá, Orixá do Signo de Peixes

 

 

20 de fevereiro a 20 de março

 

Românticos, sensíveis e idealizadores, os piscinianos são protegidos por Iemanja, a deusa dos mares. Sua intuição lhe ajuda em diversas situações, assim como sua forte capacidade de resolver problemas.

 

YeymanjjÀa (no yoruba Yèyé omo ejá; Yem?já na Eritréria, Yemaya em Cuba, ou ainda Yemanjá ou Yemonjá no Brasil; é o orixá africano do povo Egba divindade das águas doces

 

 É também conhecida no Brasil pelos epítetos Iyá Ori, Mãe d'água, Rainha do Mar, Sereia, Inaê, Aiucá,ou Maria princesa do Aioká, sendo por vezes confundida com o Nkisi Ndanda Lunda e a entidade Mami Wata. É conhecida popularmente como Dona Janaína. Manifesta-se em iniciados em seus mistérios (eleguns) ou médiuns através de possessão ou transe, ato em que os orixás nas palavras de R. S. Barbara: "vem para dançar e mostrar os seus poderes, representando em gestos suas ações míticas".

 

Figura na Dona Janaína uma personalidade a parte, sedutora, sereia dos mares nordestinos, com cultos populares simbólicos que muitas vezes não expressam necessariamente uma liturgia real, esta última ainda conservada rigorosamente pelos cultos afro-brasileiros. Nessa visão, segundo Bernardo, “(...)é mãe e esposa. Ela ama os homens do mar e os protege. Mas quando os deseja, ela os mata e torna-os seus esposos no fundo do mar”.

 

Iemanjá em seu culto original é um orixá associado aos rios e desembocaduras, à fertilidade feminina, à maternidade e primordialmente ao processo de gênese do Àiyé (mundo) e a continuidade da vida (emi). Também é regente da pesca, e do plantio e colheita de inhames.P. Verger, em seu livro Dieux d'Afrique,registra: "é o orixá das águas doces e salgadas dos Egba, uma nação yoruba estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yem?já. 

 

É considerado o orixá mais popular do Brasil

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