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Paixonite por outra : Isso pode salvar seu casamento

A notícia a seguir pode parecer chocante para muitos, e desmente anos e anos de pensamentos de inteira devoção ao seu parceiro atual. Esse mês foi publicado um estudo no períodico científico Journal of Sex Marital Therapyque insere uma nova lógica aos relacionamentos: desejar outra pessoa além do seu parceiro faz bem, inclusive para o seu relacionamento. Ou seja, aquelas paixonites de escritório fazem bem, para você e para seu companheiro(a). 

Os pesquisadores basearam as análises em uma pesquisa on-line realizada com cerca de 200 mulheres que estavam em um relacionamento há três anos ou mais. As mulheres, em sua maioria, estavam casadas com homens, tinham um alto nível de escolarização e tinham entre 19 e 56 anos de idade. Elas responderam a perguntas abertas sobre seus parceiros e sobre o que as atrai sexualmente.

 

Resultados da pesquisa

 

Talvez o resultado menos surpreendente tenha sido que a grande maioria das mulheres – 70 por cento – disse ter tido uma paixonite por outra pessoa enquanto saía com o parceiro atual. Na maioria dos casos, as mulheres encontraram esse objeto de desejo no trabalho. Isso também não deveria causar espanto. O trabalho é como a escola: quando se está trancado em um edifício durante oito horas fazendo a mesma coisa que todos ao redor, é necessário certo empenho para não se deixar distrair por pelo menos uma dessas pessoas.

 

Acontece que a maioria das mulheres não estava muito preocupada com os flertes. A resposta mais comum à pergunta sobre o impacto dessa paixonite no relacionamento foi que não houve interferência. Uma porção menor das mulheres disse que cobiçar outra pessoa fez com que elas se sentissem mais atraídas pelo parceiro de longa data. (As participantes não tiveram que medir o desejo que sentiram pelo parceiro durante ou depois da paixonite, o que poderia ter indicado de que modo os sentimentos delas mudaram. No entanto, elas descreveram em detalhes o que sentiram pela outra pessoa e relataram se perceberam se esses desejos interferiram na dinâmica com o parceiro que as esperava em casa).

 

As mulheres explicaram que estar apaixonada por alguém estimula mais pensamentos sexuais e elas “disseram que transferiram a emoção da paixonite para o parceiro e agiram com o parceiro”. Os autores concluíram que “muitas vezes, as mulheres canalizaram o aumento do desejo sexual provocado pela paixonite para o relacionamento primário”. Talvez isso pareça uma racionalização – mas também parece algo possível – e pode ser bom para alguém com uma quedinha no escritório.

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