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Fique atento!: Você ouve bem o que as pessoas falam?

Na correria do dia a dia é comum não prestarmos atenção a alguns detalhes a respeito de nossa saúde; sinais de que algo não vai bem com o nosso corpo. Nos casos de perda auditiva, o problema é agravado pelo preconceito, porque a maioria não assume para si mesmo – muito menos para seus amigos e familiares – que está ouvindo menos.

Como a perda auditiva induzida por ruído (PAIR) ocorre de forma gradativa, ao longo dos anos e com o avançar da idade, é comum as pessoas buscarem tratamento somente quando o seu grau já estiver elevado.

Para evitar tal situação, constrangedora, em que os filhos, amigos e vizinhos começam a perceber sua dificuldade para ouvir,  é preciso estar atento aos primeiros sinais da perda auditiva para buscar soluções o mais breve possível.
 
Uma pessoa que costuma assistir à televisão com o volume mais alto do que os demais, que pede frequentemente para que repitam frases e que sente dificuldade para acompanhar conversas em grupo tem grandes chances de já ter algum grau de deficiência auditiva, mesmo que esta ainda não esteja tão evidente.

Segundo especialistas, a maioria das pessoas experimenta algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo, quando as células ciliadas da orelha interna começam a morrer. O processo é diferente em cada um, pode aparecer mais cedo ou demorar. Depois dos 65 anos, a perda auditiva conhecida como presbiacusia tende a ser mais severa.

Com o avanço da idade, as pessoas começam a perder a capacidade de perceber sons de alta frequência (uma conversação contém sons de alta frequência). Um dos primeiros sinais de presbiacusia pode ser a dificuldade de perceber e entender o que as pessoas dizem para você. Os sons da fala com mais alta frequência são as consoantes, como o S, T, K, P e F.

E se em adultos a descoberta do déficit auditivo é complicada, em crianças as dificuldades só aumentam. Os pais devem estar atentos ao comportamento dos filhos, para que possam perceber logo o problema, como no caso de crianças que não se assustam com sons fortes ou não respondem quando tem o nome chamado. “Uma criança altamente dispersiva ou desobediente pode estar sofrendo de perda auditiva e, por esse motivo, tem dificuldade em se relacionar ou entender o que lhe pedem - até mesmo na creche ou escola -, sendo equivocadamente taxada de rebelde”, lembra a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex.
 
Aos primeiros sinais / sintomas de perda auditiva é necessário procurar um médico ou especialista para a realização de exames como o de audiometria, que revelam o tipo e o grau de perda. Muitas vezes, o uso do aparelho auditivo resolve o problema. O preconceito quanto ao uso de próteses auditivas está associado à falta de informação sobre os benefícios das mesmas no dia-a-dia do indivíduo, além dos avanços tecnológicos na área. “Atualmente os aparelhos auditivos são mais discretos e não ofendem a vaidade de quem usa. E a audição é muito importante nas nossas relações, em nosso dia a dia. Então, por que não buscar ajuda?" conclui Marcella Vidal, da Telex.

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